Introdução: A atividade física abrange várias áreas, dentre elas está a atividade desportiva que é focada no desempenho da pessoa. O sedentarismo é um fator que pode ser modificado, pois a falta de atividade física pode estar associado a doenças crônicas degenerativas. A atividade física pode ser utilizada de maneira terapêutica, quando inserida no contexto de vida da pessoa portadora de transtorno mental, pois traz a sua saúde. Objetivo: Relatar a experiência da vivência de uma Oficina Terapêutica de Recreação para pacientes com transtorno mental. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido pela equipe de enfermagem de um Centro de Atenção Psicossocial tipo III na Cidade de Manaus no período de fevereiro a agosto de 2018. Resultados: A Oficina de Recreação é realizada pela equipe de enfermagem uma vez por semana na quadra de areia que fica localizada dentro do território do Centro de Atenção Psicossocial. Os pacientes são inseridos através do Projeto Terapêutico Singular e através das atividades desportivas verificou-se a interação social, o processo de comunicação e participação entres os pacientes. Percebeu-se que em alguns casos, a sensação de isolamento diminuiu, o que tornou a pessoa mais envolvida e cooperativa nas atividades de alongamento, vôlei, futebol, queimada, barra-bandeira e gincanas, melhorando na auto estima, disposição física, diminuindo a ociosidade. Conclusão: Os efeitos da atividade física praticado por pacientes com transtorno mental são benéficos no contexto de reabilitação psicossocial, ampliando os cuidados de enfermagem para ações terapêuticas através da Oficina de Recreação, na qual melhoram a qualidade de vida das pessoas e promovem interação do grupo.