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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
CONTATO PELE A PELE APÓS PARTO CESÁREA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
GABRIELA RODRIGUES DOS SANTOS
Autores:
  • Raphael Silva Rodrigues
  • Flávia Simão Couto Melo
  • Lays Cristina Fuzett Oliveira Lima
  • Ayslane da Silva Souza
  • Greyce Kelly do Carmo
  • Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O contato pele a pele deve ser incentivado pelos profissionais de enfermagem, devido aos benefícios evidenciados em inúmeros estudos, porém, sabe-se que em muitas instituições de saúde, a cultura dos profissionais envolvidos no parto, levam a conduta de não humanização do binômio mãe-filho, prejudicando o primeiro contato e criação do vínculo imediato, independente da via de parto. Objetivo: Descrever um relato de experiência de um acadêmico de graduação em enfermagem sobre um parto cesariana e a humanização dos profissionais de saúde em promover o contato pele a pele. Método: Trata-se de um relato de experiência de graduandos de enfermagem, durante a prática obrigatória de estágio de disciplina do curso de graduação em enfermagem, no acompanhamento de um trabalho de parto, evoluído para parto cesariana. Resultado e Discussão: Observou-se que os profissionais que estavam no momento do procedimento foram atenciosos com a gestante, promovendo a humanização do parto, sendo essa observada pelo contato imediato do recém-nascido (RN) com a mãe, através do contato pele a pele. Observou-se também que, o profissional pediatra realizou os exames físicos do neonato enquanto mesmo ainda se encontrava em contato com a mãe, não quebrando o vínculo criado entre o binômio mãe-filho. Como conduta humanizada, ainda notou-se que o cordão umbilical foi cortado apenas após o fim da pulsação do mesmo. Conclusão: Tendo em vista os aspectos observados os profissionais envolvidos no cenário do parto adotaram uma conduta humanizada e respeitosa aos princípios de humanização no que se refere ao contato pele a pele, mesmo no parto cesáreo, o que é amplamente recomendado pela Organização Mundial da Saúde, como uma prática benéfica para o binômio mãe/filho na formação de vínculo e estabelecimento do aleitamento materno. Ressalta-se que a equipe de enfermagem deve ser capacitada para a implementação desta prática na assistência ao parto e nascimento.