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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA: O ENFERMEIRO COMO PROTAGONISTA NESSA INOVAÇÃO NO CUIDADO DE FERIDAS
Relatoria:
FRANCISCA ISRAELY ALVES MARTINS BANDEIRA
Autores:
  • NATANIELLE SAMPAIO DOS SANTOS
  • LUIS RAFAEL LEITE SAMPAIO
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A prática no tratamento de feridas iniciou com Florence e desde então esse cuidado não sessou, ao contrário veio sendo aprimorado com as inovações e tecnologias, e o profissional enfermeiro é um grande protagonista nesse cuidado. A terapia por pressão negativa (TPN) ou terapia por pressão subatmosférica, iniciou-se após os estudos de Argenta e Morykwas em 1997, como um relevante método auxiliar no tratamento das feridas, tendo como função acelerar a reparação e preparo do leito da ferida até seu revestimento final por meio dos distintos meios de renovação tecidual. OBJETIVO: Examinar a literatura sobre a TPN no tratamento de feridas complexas, com destaque em seus mecanismos de ação e principais indicações terapêuticas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura feita no período de julho a agosto de 2018, nas bases de dados Scielo e Medline, publicados entre os anos de 2013 a 2018; mediante analise foram selecionados 10 artigos relevantes ao tema. Os descritores utilizados foram: Tratamento de Ferimentos com Pressão Negativa, Técnicas de Fechamento de Ferimentos e Úlcera por Pressão. RESULTADOS: A TPN fornece uma pressão constante e uniforme no leito da ferida por isso seu mecanismo de ação inclui efeitos físicos e biológicos, que envolve a melhora da perfusão, o controle do exsudato e do edema, redução das extensões da ferida e limpeza bacteriana, além do incentivo à formação de tecido de granulação e diminuição da resposta inflamatória local. As indicações mais constantes da TPN são as feridas complexas como úlceras por pressão, feridas traumáticas, deiscências de ferida operatória, queimaduras, feridas necrotizantes, úlceras venosas, feridas diabéticas, os enxertos de pele, entre outros. A utilização da TPN quando não indicada pode ocasionar danos ao paciente. Nesse contexto as principais contraindicações são: presença de necrose sobre o leito da ferida; presença de tecido com malignidade; exposição de vasos, nervos, ossos, órgãos e outras. CONCLUSÃO: O assunto relatado nos fez analisar as vantagens que a TPN traz no tratamento de feridas complexas, em um breve intervalo de tempo, reduzindo assim a permanência no âmbito hospitalar; ademais ela se constitui como tratamento adequado, rápido, com menores custos e com mínimos riscos de complicações. O cuidado de enfermagem ao paciente com feridas torna-se indispensável, por isso é necessário a constante capacitação e busca por inovação para se alcançar a melhor terapia biológica.