O prematuro é o mais penalizado pelo estresse ambiental em virtude da imaturidade de seus sistemas orgânicos, implicando na ampliação do estresse e desequilíbrio do seu sistema neurovegetativo e demais sistemas, seguido de um cansaço físico e mental que pode levar a uma piora do seu quadro clínico, caso esse processo não seja interrompido. Objetivou-se investigar os efeitos dos ruídos da unidade neonatal sobre os recém-nascidos prematuros internados. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa de literatura pelas bases de dados Medical Literature Analysis, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online. Foram selecionados 13 artigos considerando os critérios de inclusão e exclusão. Os resultados apontam que o prematuro fornece sinais fisiológicos, como frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação de oxigênio, sono e respostas comportamentais que podem ser pontuadas mediante escalas que avaliam a capacidade de adaptação comportamental. Os protetores auriculares foram úteis na redução dos ruídos para os prematuros, assim como a inserção na unidade de sons semelhantes aos experimentados durante a vida intrauterina. Concluiu-se que os níveis de pressão sonora dentro das unidades neonatais encontram-se acima dos limites permitidos e os prematuros emitem sinais de que os ruídos geram decibéis que afetam o restabelecimento de sua saúde.