Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente que causa sensação de perda do controle sobre si mesmo, sofisticação tecnológica instalada, terapêutica empreendida e presença constante da equipe de saúde, somadas à visão popular de que o indivíduo para lá encaminhado está entre a vida e a morte, comprometem a aceitação e a adaptação do paciente nesses ambientes. Objetivos: Identificar por meio da produção científica os fatores que a equipe de enfermagem pode contribuir para uma adaptação física, psicológica, emocional do paciente crítico internado na Unidade de Terapia intensiva. Metodologia: Desenvolveu-se uma pesquisa de cunho teórico, baseado em levantamento da produção científica, com caráter investigativo, exploratório e descritivo sobre o problema de pesquisa apresentado. Para tanto se utilizou a base de dados Bireme ,disponível no endereço www.bireme.com.br e www.teses.usp.br .Os critérios de inclusão utilizados foram o idioma português textos completos disponíveis on-line e recorte temporal de 01/2008 a 03/2018. Os descritores utilizados foram: resiliência, unidade de terapia intensiva e adaptação. Resultados: os estudos apontam que a falta de informação, a preocupação com a integridade física, fatores emocionais, a terminologia utilizada pela equipe e o isolamento social, são fatores que necessitam de maiores atenção por parte da família e da estrutura hospitalar. Conclusão: entende-se que ações simples como o toque, a conversa, a informação técnica referente ao setor, à informação biológica referente ao cliente e a empatia dos profissionais possam contribuir, significativamente, para amenizar os efeitos nocivos da internação em UTI, evidenciando, assim, os aspectos positivos para os clientes e seus familiares, facilitando, desse modo, o processo de internação.