INTRODUÇÃO: As Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) são locais destinados ao tratamento de pacientes considerados em estado crítico com prognóstico de recuperação, oferecendo suporte especializado de assistência à saúde, envolvendo o uso de medicamentos, procedimentos assistenciais, recursos tecnológicos e terapêuticos de ponta. Os pacientes devem dispor de recursos materiais e humanos que permitam o cuidado constante possibilitando uma assistência rápida, eficaz e permanente, objetivando suas recuperações. Dentro desse contexto, a gasometria arterial é um procedimento de Enfermagem realizado no âmbito da UTI, tal ferramenta possibilita um melhor monitoramento das condições do indivíduo, o que gera embasamento para a elaboração de um plano de cuidados mais especifico e individualizado conforme as necessidades em relação as funções respiratórias. OBJETIVO: relatar a experiência de Acadêmicos de Enfermagem na realização de procedimento de gasometria arterial em Unidade de Terapia Intensiva. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, o qual foi sistematizado com base nas atividades práticas da disciplina Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto, vinculada ao sétimo semestre do Curso e realizada em um hospital público, localizado em Belém-PA. Tal experiência consistiu na realização dos testes de gasometria arterial por acadêmicos sob supervisão de um docente preceptor. RESULTADOS: por meio da efetivação da pratica assistencial, os acadêmicos puderam compreender os processos. Apesar da ansiedade e nervosismo, tal vivência proporcionou a oportunidade de adquirir habilidade quanto à técnica, bem como a análise do exame, uma vez que sua interpretação pode indicar intervenções de enfermagem necessárias para a recuperação da homeostase do paciente crítico. Além disso, pôde-se compreender a importância da gasometria, visto que a coleta de sangue arterial é realizada exclusivamente por enfermeiros requerendo qualificação e técnica apurada. CONCLUSÃO: Tal prática possibilitou conhecer aspectos relacionados ao saber/fazer do enfermeiro, contribuindo como espaço de aprendizagem e formação de boas práticas profissionais. Assim, ressalta-se a necessidade de capacitação, a fim de qualificar a assistência, possibilitando que, além do aparato tecnológico, a observação do paciente se dê de uma forma holística, assistindo o mesmo em sua necessidade de saúde, garantindo a resolutividade da assistência.