Introdução: A rede cegonha é um programa do Ministério da Saúde que assegura um cuidado humanizado ao parto e nascimento, por meio do centro de parto normal intra hospitalar(CPNI’n), que funciona como uma unidade de atenção ao parto humanizado, onde contribui para eu períodos clínicos do parto sejam acompanhados no mesmo ambiente com adoções práticas assistências baseadas em evidências científicas que promovam o processo fisiológico do parto de forma espontânea sem indução, aceleração, sem intervenções farmacológicas ou qualquer procedimento que interfira o curso natural de parturientes consideradas com gestação de baixo risco materno e fetal, onde a mulher e o RN é assistida pela equipe de enfermagem que dispõe a lei 7498, que atribui ao enfermeiro obstetra o acompanhamento da evolução e execução do parto sem distócias. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada durante estágio acadêmico em saúde da mulher. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido por acadêmicas do décimo período do curso de graduação em enfermagem, durante estágio realizado na Maternidade Balbina Mestrinho na cidade de Manaus-Am, no período de março e abril de 2018. Resultados: Durante o estágio, foi possível agregar experiências acerca do parto humanizado, onde se pôde evidenciar e colocar em prática assistências ao parto humanizado em todas as suas fases. A mulher exerce o livre arbítrio de escolha e conforto no trabalho de parto, é ofertado pelos profissionais um assistir holístico que estimula a assistência de forma individualizada, implementada com boas práticas recomendadas pela OMS, com habilidades de acolhimento, escuta das necessidades do momento e o respeito ao processo fisiológico do nascimento, expressando a sensibilidade da equipe de enfermagem para o empoderamento, onde as usuárias atendidas na instituição são as protagonistas deste cenário. Conclusão: Este trabalho traz para nós, acadêmicos de enfermagem, a importância da formação profissional que valoriza a assistência humanizada no parto, com atividades educativas e assistenciais desenvolvidas por alunos considerando aspectos biológicos, sociais e afetivos do parto e seu impacto na vida da mulher e família. Diante disto, nota-se com mais visibilidade dos profissionais, o desempenho da enfermeira obstetra por meio do reconhecimento, valorização e sensibilização no cenário local se tornam agentes significativos de mudanças e fortalecimento de sua autonomia na atenção obstétrica.