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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
SIMULAÇÃO CLÍNICA NO CURSO DE ENFERMAGEM DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SÃO CARLOS/SP
Relatoria:
URSULA MARCONDES WESTIN
Autores:
  • Tania Maria Marcondes
  • Samira Candalaft Deguirmendjian
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os profissionais que atuam nos serviços de urgência e emergência lidam constantemente com cuidados complexos e devem atuar de forma correta e assertiva. Sua atuação deve garantir o suporte ao paciente em risco em casos de emergências clínicas e/ou traumáticas. São exigidos conhecimento, esforços e competências, tomada de decisão rápida e eficaz. Neste escopo, a simulação é uma metodologia que contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades desde a graduação. A utilização da simulação no ensino de enfermagem é uma metodologia de ensino inovadora e integradora, que proporciona o aprendizado de forma segura, influenciando a educação em saúde e contribuindo para a obtenção de habilidades psicomotoras e afetivas, experiências cognitivas e a autoconfiança. Objetivo: utilizar a simulação clínica para o desenvolvimento de habilidades e competências do aluno em urgência e emergência. Método: trata-se de uma simulação clínica de alta fidelidade de um caso de urgência e emergência. A simulação foi realizada em 3 etapas, a saber: 1. Escolha do caso clínico pelos docentes e coordenador do curso; 2. Desenvolvimento do roteiro; 3. Separação dos materiais necessários e Caracterização do ator de acordo com o caso proposto. O tema foi resgaste de paciente consciente com a fratura exposta. O papel de paciente foi atribuído a uma docente, que pôde avaliar a qualidade do atendimento prestado no momento em que a simulação era realizada. A equipe de resgaste foi composta por alunos do último ano da graduação, que colocaram em prática as habilidades e atitudes aprendidas na disciplina teórica de urgência e emergência. Resultados: a simulação contribuiu para o desenvolvimento de competências e habilidades referentes ao atendimento de urgência e emergência, bem como para a competência interpessoal, relacionada ao trabalho em equipe. A avaliação dos alunos foi contínua e realizada pela docente que participava da simulação, bem como pela coordenadora do curso, que assistia e monitorava a ação em tempo real. Após a simulação, foi realizada uma discussão e levantados os pontos fortes e fracos da ação. Os alunos puderam aprender e reforçar conhecimentos acerca do tema e a aprendizagem foi significativa. Conclusão: contribuição para formação inovadora e abrangente, organizada numa perspectiva multidisciplinar e contextualizada, com participação do graduando como ator central no seu processo de ensino-aprendizagem e produção do seu próprio conhecimento.