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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
AUTOMEDICAÇÃO ENTRE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) DA ZONA URBANA DE COARI-AMAZONAS
Relatoria:
ANANIAS FACUNDES GUIMARÃES
Autores:
  • Jéssica Karoline Alves Portugal
  • Abel Santiago Muri Gama
  • Silvia Regina Secoli
  • Marcelo Henrique da Silva Reis
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: os medicamentos são essenciais no auxílio da eliminação de enfermidades, podendo prolongar a vida, promover a cura e retardar a aparecimento de complicações atribuídas às doenças. No entanto, se consumidos de forma indiscriminada, podem causar diversos prejuízos à saúde. Objetivos: avaliar a prática da automedicação entre Agentes Comunitários de Saúde em um município no interior do estado do Amazonas. Método: estudo transversal realizado com Agentes Comunitários de Saúde da zona urbana do município de Coari, Amazonas. A população foi composta por 100 ACS. As entrevistas ocorreram entre janeiro a junho de 2018. Foi utilizado questionário composto por duas partes, as quais seguem: informações socioeconômicas e demográficas e a seção com Informações sobre o consumo de medicamentos. Os medicamentos alopáticos foram classificados por meio do sistema de Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC). Os dados foram analisados por meio de frequências absolutas e relativas com o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 22.0 for Windows. Resultados: foram entrevistados 98 sujeitos com idade entre 19 a 53 anos. A prevalência da automedicação foi de 56,5%. Os medicamentos mais consumidos na automedicação foram classificados no grupo do sistema nervoso (56,5%), seguidos por aqueles utilizados no sistema geniturinário e hormônios sexuais (17,4%) e anti-infecciosos de uso sistêmico (10,1%). Conclusão: o estudo apontou elevada prevalência da prática da automedicação entre ACS, sobretudo por analgésicos. Desta maneira, considerando que estes profissionais atuam diretamente com a comunidade e poderiam contribuir para o consumo racional de medicamentos, é importante a adoção de medidas e ações que capacitem estes profissionais de saúde.