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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
CONTRIBUIÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Relatoria:
SONIA PANTOJA NASCIMENTO
Autores:
  • Rosalba Maria Costa Pessoa
  • Monyka Brito Lima dos Santos
  • Ana Carla Marques da Costa
  • Arlete da Silva
  • Raquel Silva de Sousa
  • Maria das Dôres de Almeida Santos
  • Anna Chrystina Viana da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
O câncer de mama é um dos mais frequentes entre as mulheres no Brasil e Europa, trata-se de um câncer com bom prognóstico se diagnosticado e tratado em estágios iniciais, no entanto, as características sociodemográficas podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama e dificultar o rastreio precoce. O estudo objetivou analisar as características sociodemográficas e suas implicações para o rastreamento do câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. O cenário de pesquisa foi uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada na cidade de Caxias, na região leste do Maranhão. A coleta de dados foi realizada através de formulários com perguntas fechadas, aplicadas a 70 mulheres assintomáticas acima de 20 anos, rastreadas através da busca ativa aleatória. O projeto de pesquisa foi aprovado com o CAAE nº 65864217.3.0000.8007. Dentre as 70 mulheres rastreadas, 51 foram no rastreamento organizado e 19 no oportunistico, que ocorre de acordo com livre demanda. Na caracterização sociodemográfica das pacientes, constatou-se que 4,3% possuíam idade entre 21-30 anos, 24,3% entre 31-40 anos, 17,1% entre 41-50 anos, 24,3% com idades de 51-60 anos, 20% de 61-70 anos e 10% acima de 70 anos. No que se refere a raça/cor, 48,6% eram pardas, 37,1% negras e 14,3% brancas. Quanto ao estado civil, 4,3% eram divorciadas, 7,1% separadas, 14,3% viúvas, 44,3% casada e 30% eram solteiras. Do nível de escolaridade, confirmou-se que 2,9% possuíam nível superior, 20% apenas ensino médio, 21,4% ensino fundamental e 55,7% eram analfabetas. Quanto ao local que residiam, 87,1% eram do bairro Volta Redonda (área da UBS de pesquisa). Em relação a ocupação, 35,7% eram aposentadas, 44,3% não trabalhavam e 20% referiram exercer algum tipo de ocupação. As características sociodemográfica podem influenciar no estado de vulnerabilidade para o desenvolvimento do câncer de mama e as desigualdades sociais de modo geral, são características predominantes para o diagnóstico de câncer de mama em estágio avançado. Portanto, há necessidade do fortalecimento das ações de educação em saúde, ações de prevenção e diagnóstico precoce. Tais ações, devem ser desenvolvidas levando em consideração as características sociodemográfica de cada população.