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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM DOMICÍLIO A PACIENTE IDOSO COM ALZHEIMER: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
IRIS EVELIN ATANÁZIO BARBOSA
Autores:
  • Felipe Alves de Almeida
  • Ciro Rodrigo Rabelo da Mata
  • Lisbeth Lima Hansen
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o meio pelo qual a enfermagem legitima-se como ciência, sendo o Processo de Enfermagem (PE) a metodologia utilizada para aplicar essa ciência de forma integral. Dentro da integralidade está o cuidado domiciliar à população idosa, a qual tem sido um público crescente no país, que precisa de atenção especial da área da saúde. Com o aumento desse público, doenças e contextos clínicos relacionados a essa idade são cada vez mais comuns, como a doença de Alzheimer (DA). Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem, junto à Liga Amazonense de Sistematização da Assistência de Enfermagem (LAMSAE), no desenvolvimento do PE em domicílio à paciente idoso com DA. Metodologia: Trata-se de um relato de abordagem qualitativa da vivência de acadêmicos de enfermagem junto a LAMSAE. As visitas domiciliares ao idoso aconteceram uma vez por semana durante um mês, com duas horas de duração cada. Essas atividades fazem parte do ciclo de extensão da Liga como forma de Educação em saúde e Promoção da SAE, em parceria com o Programa de Atenção à saúde do Idoso (PROASI). A teoria de enfermagem eleita para nortear o PE foi a teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. Para a coleta de dados, utilizou-se três instrumentos, o Mini Exame do Estado Mental, Teste de Lawton ou Avaliação das Atividades Instrumentais de Vida e um instrumento próprio do PROASI. Para o estabelecimento de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem utilizaram-se, respectivamente, os sistemas de classificação North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-I), Nursing Outcomes Classification (NOC) e Nursing Intervention Classification (NIC). Resultados: A experiência nos permitiu conhecer o cotidiano de uma pessoa idosa com DA junto a seus cuidadores. Nos trouxe questionamentos, tais como, a enfermagem brasileira está preparada para prestar assistência a um paciente idoso com DA? Quais orientações devem ser dadas aos cuidadores desse paciente e essa orientação está acontecendo? Sabe-se que a falta de orientação quanto ao cuidar, nesses casos, pode agravar a doença e ocasionar impactos ao cuidador, que na maioria das vezes, é algum familiar do paciente. Conclusão: O enfermeiro exerce papel fundamental quanto à orientação a familiares e/ou cuidadores de pacientes com DA e deve se apropriar disso, afim de que, na medida do possível, seja proporcionado ao paciente e ao cuidador uma boa qualidade de vida.