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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ACOLHIMENTO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE QUIMIOTERAPIA:UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
TAUANE LETICIA PINTO
Autores:
  • Ana Luíza Ferreira Meres
  • Júlio Cesar Costa
  • Evely Cristina Duarte Novo
  • Beatriz Maria da Silva trindade
  • Katieli Panuche S. Almeida
  • Sabrina Camisao Ribeiro
  • EDMAR OLIVEIRA DE SOUSA
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Na busca pela efetividade diante dos desafios existentes no âmbito da saúde, foi criado em 2003 a Política Nacional de Humanização (PNH), sendo ela composta por princípios e diretrizes que visam nortear as ações de gestão, de trabalho e ação em saúde (BRASIL, 2013). No contexto os pacientes com diagnóstico de câncer tornam-se imprescindível a realização de uma assistência humanizada. Nesta perspectiva, o trabalho tem como objetivo a implantação do acolhimento qualificado pelo enfermeiro há pacientes em tratamento oncológico no ambulatório de quimioterapia de um hospital terciário do interior de São Paulo. Para tanto foi realizado um estudo descritivo tipo relato de experiência para a implantação do acolhimento qualificado dos pacientes que fazem sessão de quimioterapia. Para implantação do modelo buscou-se o entendimento da política nacional de humanização no contexto do acolhimento proposto por ela. O período analisado foi de julho de 2017 a julho 2018. Foi realizado o treinamento dos enfermeiros que atuam no setor de quimioterapia, focando o atendimento de forma individualizada, holística, compreendendo o paciente além do diagnóstico emergindo do modelo tecnocrático focado na doença para um modelo humanizado no qual o simples fato de ser olhado, tocado e escutado é valorizado pelo paciente, partindo das crenças e dos valores que o norteiam favorecendo a promoção de saúde. Cabendo a equipe de enfermagem ajuda-lo a enfrentar o impacto da quimioterapia, a agressividade de seus efeitos colaterais e tóxicos, que são constantemente avaliados em todas sessões que antecedem a quimioterapia. Após a implantação deste modelo foi possível identificar a conquista do enfermeiro como agente de mudança no atendimento aos pacientes que fazem sessão de quimioterapia ambulatoriamente com o fortalecimento de laço de confiança entre as partes, tornando as sessões menos traumáticas com a realização do atendimento mais acolhedor e humanizado. Com este proposito o enfermeiro é peça principal para o acolhimento do paciente oncológico bem como sua família no serviço de quimioterapia devido o mesmo realizar a função da transição do caso para toda a equipe multiprofissional visando além da doença incluindo tudo aquilo que interfere na sua qualidade de vida. Em suma cabe ao enfermeiro e os demais profissionais de saúde colaborar no acolhimento do paciente oncológico e sua família, seja através da quimioterapia curativa até cuidados paliativos.