Introdução: A palavra formação indica o processo de educação ou de civilização, que se expressa nas duas significações de cultura: compreendida, de um lado, como educação e, de outro, como sistemas de valores simbólicos. Objetivo: Conhecer através de revisão bibliográfica as publicações sobre o ensino superior no Brasil, especificamente no curso de enfermagem. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica, visando estudar as alterações no ensino superior do curso de enfermagem. Foi realizada uma pesquisa nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilac, BVS, Medline, Pubmed utilizando como palavras-chaves os termos “educação superior, “curso de enfermagem”, “alterações no curso de enfermagem”. Após a leitura dos resumos dos artigos foi realizada uma pré-seleção, de acordo com os objetivos do estudo. Os critérios de inclusão foram publicações que disponibilizam o artigo na íntegra e que incluíram o tema proposto. Resultados: A temática da formação do enfermeiro está, cada vez mais, sendo debatida entre os enfermeiros que atuam na educação profissional e, por vezes ainda, apresentada como um modismo a ser seguido. Na formação do enfermeiro, a ênfase está em aprender a aprender e aprender a pensar, habilidade está também exigida para aqueles que ensinam, pois para formar um novo enfermeiro é necessário que o docente desenvolva um processo de (des) construísse, ou seja, que pense, duvide, questione se disponibilize a fazer isto, realizando a conexão entre a educação e a prática ,entre as instituições formadoras e o mundo do trabalho, com olhar e atitude investigativos, possibilitando a vivência de experiências enriquecedoras da aprendizagem. Conclusão: A busca do saber em enfermagem aproxima a prática da enfermagem à prática da educação, na medida que o enfermeiro, na condição de educador, utiliza o processo ensino-aprendizagem em todas as suas ações de cuidado, encaradas como sendo aquelas dirigidas não só ao paciente e família, mas também aos alunos, à equipe de enfermagem e aos procedimentos técnicos. Dessa forma, requer, dos enfermeiros, uma competência reflexiva em busca de uma ação mais efetiva.