Introdução: Ferida é uma deformidade ou lesão e supõe uma perda de continuidade na pele. O processo celular é interrompido e funções anormais ocorrem devido a fatores sistêmicos, locais ou ambos, dessa forma, frequentemente, pode ocorrer um retardo no processo de cicatrização, tornando-as crônicas. O preparo do leito da ferida tem proporcionado de forma positiva o processo cicatricial, bem como observações clínicas de intervenções para cada fisiopatologia envolvida na lesão. Para avaliar este processo, tem-se o acrônimo TIME (T: tissue, non-viable; I: infection/inflammation; M: moisture imbalance; and E: epidermis) em que, para cada resultados esperados, haverá uma intervenção para cada um dos quatro componentes. Objetivo: Demostrar a importância do acrônimo TIME e sua aplicação como instrumento de avaliação de feridas. Método: Através de revisão integrativa, doze artigos foram selecionados, utilizando descritores: cicatrização de feridas; desbridamento, enfermagem. Resultados: Oito artigos foram excluídos, quatro por se repetirem em base de dados diferentes e serem estudos experimentais e quatro não utilizarem o acrônimo TIME, restando quatro artigos. Observações clínicas para construção de intervenções no processo cicatricial precisam estar pautadas na fisiopatologia envolvida e os resultados esperados para cada um dos componentes do acrônimo TIME (T para tecido não viável, I para Infecção/Inflamação, M para o desequilíbrio da umidade e E margem da ferida). Conclusão: Torna-se um instrumento importante de avaliação na assistência de enfermagem às pessoas com feridas crônicas.