INTRODUÇÃO: A gravidez e maternidade causa a mulher um misto de ansiedade, incertezas e interrogação. Neste estado a mulher torna-se propicia a ter algum problema relacionado ao seu estado emocional. Essa morbidade denominada depressão pós-parto (DPP) tem sinais relacionados à tristeza e melancolia em estado intenso, porém associada ao período gestacional pode acarretar diversos danos, tanto para mulher quanto para a criança. OBJETIVO: Compreender a depressão pós-parto na perspectiva de promoção à saúde. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura. Foram incluídos artigos científicos publicados entre os anos de 2013-2018, nos idiomas português e inglês. Os descritores empregados foram: depressão pós-parto, diagnostico de enfermagem, saúde mental. Bases de dados: Scielo, Bireme, Lilacs, Periódicos Capes e Google acadêmico. A busca realizou-se no mês de junho do 2018. Foram selecionados 24 artigos, distinguindo-os: LILACS: 296, selecionados 3, Scielo: 125, selecionados 5; Google acadêmico: 120, selecionados 6; Periódicos da CAPES: 401, selecionados 5; Bireme: 141, selecionados 5. Os achados encontrados foram avaliados e classificados a partir de variáveis pertinentes para a discussão, segue: base de dados, autor, ano, periódico, título, tipo de estudo e resultados pertinentes. RESULTADOS: Os fatores que mais prejudicam a saúde mental das puérperas são tristeza, ansiedade, gravidez não planejada, histórico, conflito conjugal, desânimo, indisposição para a realização de atividades e falta de entusiasmo, dentre outros e, além disso, fatores biológicos, culturais e emocionais como indicativo para as modificações no estado de humor nas puérperas e como esses requisitos acomete a vida dessas mulheres. A depressão pós-parto possui aspectos semelhantes a outros tipos de depressão em diferentes níveis de acontecimentos: blues ou tristeza materna, depressão e psicose pós-parto. Os tratamentos para esses quadros incluem desde o apoio familiar até o tratamento pelo profissional de saúde mental. CONCLUSÃO: Destaca-se a importância do olhar criterioso à mulher gestante, principalmente a que possui fatores de risco ao desenvolvimento da DPP. É fundamental a equipe multiprofissional, principalmente no âmbito da Atenção Primária a Saúde, trabalhar na perspectiva integral para que haja um pré-natal psicológico, visando a detecção precoce de possíveis fatores de risco e, consequentemente, uma atuação pertinente, preventiva e humanizada do processo gestacional.