INTRODUÇÃO: Este estudo trata-se de um relato de experiência de um grupo de acadêmicos de enfermagem e sua preceptora acerca da aplicabilidade de uma tecnologia de informação para pacientes em pós- operatório. O autocuidado perpassa pelas necessidades humanas básicas e tangencia a saúde humana. Devido os relatos sobre os cuidados que se deve ter após a cirurgia, houve a iniciativa de elaborar meios que possam intervir e auxiliar em tais situações. Assim, idealizou-se a criação de uma tecnologia de informação que possa ser acessada por smartphones para facilitar nos cuidados gerais e curativos durante o pós-operatório e em casa. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem que levou à criação de uma tecnologia de informação com os principais cuidados e orientações que possam ser realizados sem a necessidade do profissional de Enfermagem, em pacientes de pós-operatório sem complicações. METODOLOGIA: Tendo como base o Arco de Maguerez, foi realizada uma atividade em um hospital-escola de grande porte do município de Belém a partir das aulas práticas do componente curricular “Enfermagem Clínica e Cirúrgica”, o grupo presenciou relatos de pacientes e seus acompanhantes durante a anamnese no pós-operatório imediato (POI) e visitas de enfermagem. RESULTADOS: Ao término da ação, a equipe observou a aceitação acerca das orientações prestadas quanto ao autocuidado em relação a troca de curativo e ações no pós-operatório. A maioria das dúvidas obtidas foi apenas sobre as feridas operatórias como: troca de curativo, antissepsia e retirada de pontos. Além disso, observamos que a dificuldade de acesso às redes de atenção à saúde prolonga o tempo de cicatrização das feridas por eles não terem acesso às orientações sobre o cuidado e ao serviço necessário. CONCLUSÃO: Percebemos a importância da orientação leito a leito para uma melhor eficácia das prestações de cuidado no retorno à residência. Podendo abordar o conceito de empreendedorismo na área hospitalar, sobretudo na enfermagem, onde é possível observar que a prática do empreendedorismo constitui um grande mecanismo de intervenção, promovendo o desenvolvimento social, a partir da ampliação das oportunidades dos indivíduos se desenvolverem como protagonistas da sua história. É preciso promover a diferenciação do sistema de enfermagem por meio do empreendedorismo, neste artigo representado por uma tecnologia da informação, onde as chances de inovar, criar e estabelecer parcerias são maiores.