LogoCofen
Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
REALIZAÇÃO DO EXAME CITOPATOLÓGICO POR GESTANTES USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Relatoria:
GLEICI KELEN ROSA DE AZEVEDO
Autores:
  • Mariana Rodrigues Santana
  • Arlinda Karine Machado Santos
  • Suzicleia Elizabete de Jesus Franco
  • Lunara Ribeiro de Godoy
  • Jucelia Moraes de Lima
  • Ana Cristina Oliveira
  • Patrícia Fernandes Massmann
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O câncer do colo uterino é a segunda neoplasia mais frequente nas mulheres em todo o mundo, principalmente durante a vida reprodutiva. O exame citopatológico, realiza o rastreamento de lesões precursoras, devendo ser realizado uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero, sendo assim se faz necessário aproveitar a consulta pré-natal para o diagnóstico. Este estudo objetivou verificar a ocorrência de orientação e realização do exame preventivo por gestantes. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória quantitativa, a coleta de dados foi realizada através de um questionário semiestruturado. A amostra foi constituída de 30 gestantes usuárias da rede básica de saúde, no mês de Agosto de 2017. Participaram da pesquisa gestantes com idade entre 18 a 35 anos. Sendo a maioria casada/amasiada 60%, 36,67% solteiras e 3,33% divorciada. Em relação à escolaridade, 6,67% tinham ensino fundamental incompleto, 6,67% ensino fundamental completo, 30% ensino médio incompleto, 30% ensino médio completo, 10% ensino superior incompleto, 16,66% ensino superior completo. Quando indagadas sobre o conhecimento em relação à realização do exame preventivo durante a gestação, 16,67 relataram acreditar que não poderia ser realizado e 83,33% poderia ser feito, 3,33% relataram ter realizado e 96,67% não realizaram o exame. Em relação á orientação para a realização do exame durante a gestação, 80% não receberam nenhuma orientação e apenas 20% foram orientadas, destas 66,66% foram orientadas por enfermeiros, 16,66% por médico, 16,66% por acadêmicos de enfermagem e, constatou-se que o tempo do último exame foi mais de 4 anos em 16,67%, e nunca realizou o exame em 46,67%. Entre as mulheres que realizaram o exame 25% tiveram alteração no resultado do exame e 68,75% não tiveram alteração e 6,25% não obteve resultado até aquele momento. Diante dos dados expostos, observamos que a maioria das gestantes não receberam informações, o que evidencia a necessidade de motivar e capacitar os profissionais de saúde quanto a importância do rastreamento do câncer uterino no período gestacional, a fim de diagnosticar precocemente, haja vista que quando diagnosticado em fase não invasiva ou em estágio I tem altas chances de cura, no entanto as chances diminuem conforme o quadro avança.