Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GRAVIDEZ: EVIDÊNCIAS SOBRE O CUIDADO PRESTADO PELA ENFERMAGEM
Relatoria:
TATIANA MARIA MELO GUIMARÃES
Autores:
- Leone Maria Damasceno Soares
- Rayssa Macedo Freitas
- Márcia Adriane da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A hipertensão arterial no Brasil afeta mais de 10% das gestações, sua prevalência varia conforme a raça, faixa etária, presença de patologias associadas, assumindo assim a primeira causa de morte materna correspondendo a 37% delas. Dessa forma, é classificada em quatro categorias: pré-eclâmpsia/eclâmpsia, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional. Objetivos: Descrever os cuidados prestados pela enfermagem as gestantes com síndrome hipertensiva e analisar a importância da enfermagem no cuidado a gestante com síndrome hipertensiva. Métodos: Trata- se de uma revisão do tipo integrativa realizado nos meses de Fevereiro a Abril de 2018, utilizando artigos dos anos de 2010 a 2016. Para a realização do estudo, utilizou-se os bancos de dados BVS, LILACS, SciELO. Após a definição dos critérios de inclusão e exclusão, selecionou-se treze artigos, onde se observou a predominância de artigos no ano de 2014 com 38,4%, a maioria dos estudos são de abordagem qualitativa correspondendo a 76,9%. Resultados: Após a análise dos estudos formou-se duas categorias: cuidado prestado pela enfermagem a gestante com síndrome hipertensiva e a importância da enfermagem no cuidado a gestante com síndrome hipertensiva. A mortalidade materna e perinatal não ocorre por razão específica e sim por uma múltipla associação de fatores pré-existentes ou não. Contudo, o fator de risco que mais possui efeito é a assistência à saúde, visto que há a necessidade de aprimoramento dos serviços de uma forma geral, seja na atenção ao pré-natal na assistência à gestante de forma holística, quanto na identificação de fatores que possam levar a complicações, como na assistência durante o parto e/ou intercorrências, ao adotar condutas capazes de aumentar a sobrevida dos recém-nascidos. Conclusão: Conclui-se que a mortalidade materna e perinatal não ocorrem por razões específicas e sim por uma múltipla associação de fatores pré-existentes ou não. Contudo, o fator de risco mais importante é a assistência à saúde, Há a necessidade de aprimoramento dos serviços de uma forma geral, seja na atenção ao pré-natal ao assistir a gestante de forma holística e identificar fatores que possam levar a complicações, seja na assistência durante o parto e/ou intercorrências, adotando condutas capazes de aumentar a sobrevida dos recém-nascidos.