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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO DE PROSTATECTOMIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
MARCIANA FERNANDES DA SILVA
Autores:
  • Tays Pires Dantas
  • Nadilânia Oliveira da Silva
  • Vithória Régia Teixeira Rodrigues
  • Maria Corina Amaral Viana
  • Naftale Alves dos Santos Gadelha
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata acomete um grande número de homens; principalmente na faixa etária acima de 60 anos. A prostatectomia permanece sendo um dos principais meios escolhidos para o tratamento devido apresentar maiores chances de cura. O paciente frente ao diagnóstico se sente, muitas vezes, ameaçado de invalidez e morte. A equipe de enfermagem possui grande responsabilidade referente a tranquilizar o cliente quanto ao procedimento a ser posteriormente realizado e, principalmente, a evitar complicações no período pós-operatório. OBJETIVO: Realizar um levantamento de estudos sobre prevenção de complicações no pós-operatório de prostatectomia. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi durante o mês de agosto de 2018 nas bases de dados BDENF (Base de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Foram utilizados os seguintes descritores e operadores booleanos: Prostatectomia OR Complicações prostatectomia AND Assistência de Enfermagem. Após aplicação dos critérios de inclusão (artigos nos idiomas português ou espanhol dos últimos 5 anos) e de exclusão (estudos sem relação com o tema e teses) foram selecionados 4 estudos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O câncer de próstata tem-se apresentado maior incidente e com isso há aumento de prostatectomias. Os pacientes idosos são os mais acometidos e apresentam maior susceptibilidade para o desenvolvimento de complicações, uma vez que geralmente apresentam maiores dificuldades no autocuidado (CARDOZO et. al., 2017). Estenose uretral, hemorragias, incontinência urinária e disfunção erétil são as principais complicações (GOULART et. al., 2017) e, como meios para evitar estas, orientação quanto à ingestão hídrica previne hemorragias decorrentes coágulos potenciais de obstrução do cateter urinário (NAPOLEÃO et. al., 2009) e, a reabilitação peniana precoce no pós-cirúrgico é um meio para evitar a disfunção erétil (BRATU et. al., 2017). A atuação de profissionais enfermeiros na prevenção dessas complicações proporciona ao paciente prostatectomizado uma melhor qualidade de vida, com uma autoestima elevada e uma satisfação sexual preservada (GOULART et. al., 2017). CONCLUSÃO: É evidente a necessidade de uma maior contribuição dos profissionais quanto o desenvolvimento de novas pesquisas na área de forma a contribuir para comunidade científica.