Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO E SEU FAMILIAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
LEONE MARIA DAMASCENO SOARES
Autores:
- Tatiana Maria Melo Guimarães
- Vanessa Gomes de Araújo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A gravidez geralmente é um momento em que a família, em especial os pais, esperam ansiosos por um novo membro, mas durante esse processo por algum imprevisto pode acontecer o parto prematuro. A prematuridade é resultado de vários fatores que se apresentam muitas vezes de forma imprevisível, o que acarreta em elevados custos sociais e financeiros à família e sociedade, tendo em vista que os cuidados a esse público exigem uma estrutura assistencial, além de uma capacidade técnica e equipamentos disponíveis para uma boa assistência. Objetivos: Analisar as evidências científicas sobre a assistência de enfermagem na saúde do recém-nascido prematuro e de seus familiares. Métodos: Trata- se de uma revisão do tipo integrativa. A coleta dos dados foi realizada em Abril de 2018, por meio de levantamento de dados publicados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS, referente aos anos de 2012 a 2017. Os critérios de inclusão selecionaram artigos indexados em periódicos nacionais e internacionais dentro do período estabelecido, disponibilizados na íntegra, que respondiam aos objetivos do estudo. Foram excluídos da pesquisa, publicações que não responderam ao objeto de estudo, que apresentaram resultados ambíguos ou inconclusivos e artigos incompletos, totalizando 18 artigos ao final da seleção. Resultados: O nascimento prematuro geralmente está associado à hospitalização do bebê, devido aos problemas que este ocasiona. Esse período representa para os pais e para a criança um período complicado e angustiante. As práticas assistenciais de humanização pelos profissionais de Enfermagem contribuíram com o aumento da sobrevida de recém-nascido pré-termos. O cuidado deixa de ser centrado única e exclusivamente no recém-nascido e passa a incluir a família, favorecendo a participação da mesma na prestação dos cuidados e na tomada de decisões relativas ao filho internado. Conclusão: A família vivencia uma efervescência de sentimentos negativos e reações ao ter um filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, bem como dificuldades no enfrentamento de tal situação. Minimizar as vulnerabilidades por meio de um cuidado humanizado, esclarecimentos e uma rede de apoio, podem contribuir para amenizar os sentimentos de impotência dos familiares frente a internação do filho prematuro.