As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são consideradas um importante problema de saúde pública, pelo seu elevado índice de morbimortalidade e apesar da implementação de ações e estratégias de controle, estão aumentando cada vez mais. A falta de conhecimento é um dos principais motivos para o aumento de ISTs. A demanda por estratégias de controle são constantes, já que muitas vezes, os indivíduos só tomam conhecimento sobre ISTs quando já estão acometidos. Os profissionais de enfermagem estão em contato constante com a população que procura os serviços de saúde e devem ser os principais replicadores de informações e orientações acerca desse tema, realizando ações de educação em saúde e aconselhamento. O objetivo deste trabalho é evidenciar a importância do profissional de enfermagem na orientação e replicação de informações sobre ISTs. Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão bibliográfica, utilizando a base de dados LILACS, por meio de artigos publicados no período de 2010 a 2018 na forma de texto completo, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados oito artigos que abordavam a proposta desta revisão, em que afirma-se que as ISTs acometem o público, em maior parte, por falta de orientação ou conhecimento. Sabendo que educação e informação podem contribuir para a diminuição da incidência de ISTs, os profissionais de enfermagem formam um grupo preferencial para as ações de intervenções educativas em saúde e aconselhamento, tanto pelo conhecimento, visto que inclui estratégias de tratamento, fontes de encaminhamento e medidas preventivas, quanto pelo contato direto e indireto com a população, na vivência cotidiana de saúde, desde a porta de entrada de um serviço até a formação de um diagnóstico, aprendendo assim, a lidar com todos os tipos de situações, fazendo com que haja uma assistência mais adequada e personalizada para cada quadro. Conclui-se que os profissionais de enfermagem estão plenamente capacitados para provir orientações sobre ISTs, visto que são os que mais mantem contato com os pacientes e realizam uma assistência integral. Além de já estarem familiarizados com o tema, não se sentem desconfortáveis quando se deparam com pacientes que apresentam diagnóstico de alguma infecção.