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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADO EM SAÚDE ÀS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
GABRIELLE KIMIE PINHEIRO NAKADA
Autores:
  • Gabrielle Kimie Pinheiro Nakada
  • Ana Carolina Sales
  • Rafaela Azevedo Abrantes de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A condição de saúde das mulheres privadas de liberdade representa um quadro preocupante, devido a alta prevalência de agravos a saúde e doenças infectocontagiosas que são ainda mais agravadas devido a falta de assistência de saúde de qualidade. Objetivo: analisar as publicações nacionais acerca das condições de saúde e a prevalência de agravos à saúde de mulheres encarceradas. Metodologia: revisão integrativa da literatura seguindo seis etapas: Identificação do tema e seleção da questão da pesquisa; Estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos (seleção de amostra); Definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; Avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; Interpretação dos resultados e Apresentação da revisão. As buscas foram realizadas em uma base de dados – LILACS, e no portal de periódicos online - SCIELO, usando descritores e palavras chave, separadas por operadores boleanos. Foram aceitos estudos dos últimos dez anos, em português e que estivessem na íntegra. A abordagem descritiva foi escolhida para análise e exposição dos resultados. Resultados: A busca resultou em 475 estudos no total e após leitura analítica seguindo os critérios de inclusão e exclusão, oito estudos primários foram selecionados, cujos resultados apontaram a vulnerabilidade a qual as mulheres privadas de liberdade estão expostas. É evidenciada a inadequação do ambiente carcerário e a superlotação que são fatores de risco para a disseminação de doenças infecto contagiosas. A partir do processo de análise dos dados, três categorias temáticas foram criadas: 1- Determinantes sociais da saúde das mulheres privadas de liberdade (n= 03); 2- Prevalência de agravos a saúde de mulheres encarceradas (n=04); 3- Atuação da Enfermagem frente a assistência de saúde (n= 01). Conclusão: Esse estudo evidenciou que mesmo diante de políticas públicas que garantam à assistência a saúde da população carcerária, ainda não há implantação total dela nas unidades prisionais, que possa oferecer ações voltadas à saúde da mulher e suas vulnerabilidades, além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e o tratamento adequado para os agravos de saúde.