INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 1998) infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Sendo uma das principais causas a superlotação e a falta da higienização das mãos, o que aumenta a permanência do pacientee, consequentemente, os custos do tratamento tornando a situação um grave problema de saúde pública (SOARES, 2017). OBJETIVO: Avaliar os estudos disponíveis na literatura referentes a ocorrência de infecções nosocomiais resultante da má administração pública em hospitais superlotados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na qual a seleção dos artigos foi realizada através das seguintes bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Foram levados em consideração os seguintes preceitos de inclusão: artigos ordenados na base de dados mencionados acima, no idioma português, com disponibilidade de texto completo, durante o período de 2014 até 2017. Foram excluídos os relatos de casos, teses, dissertações, capítulo de livros, reportagens e notícias. RESULTADOS: No total foram encontrados quatorze artigos sobre o tema, porém apenas quatro foram selecionados para o estudo por se adequarem as normas de inclusão. A bibliografia analisada indica que a IH constitui-se em um dos fatores elementares de morbimortalidade entre pacientes submetidos a procedimentos de assistência à saúde devido a alta incidência e letalidade e às consequências de ordem social, econômica e pessoal que refletem nos pacientes e instituições de saúde (MENEGUETI, 2015). Dentre as medidas de controle e prevenção das infecções destaca-se a higienização das mãos, dado a seus benefícios, praticidade e baixo custo (PAULA, 2017), preconizado desde o século XIX por Florence Nightingale, entretanto permanece sendo umas das maiores dificuldades entre os profissionais devido a falta de estrutura física adequada nos serviços públicos, acarretando em internação prolongada. CONCLUSÃO: A superlotação hospitalar representa uma problemática a toda sociedade, além de ser uma imagem negativa de gestão pública (OLIVEIRA, 2017). Mediante o exposto, é imprescindível educação continuada a cerca dos cuidados frente a prevenção de infecções hospitalares, bem como melhoria no âmbito hospitalar, visto que ambos são fatores preponderantes no que se refere infecção e superlotação hospitalar.