Introdução: Devido a gravidade das crianças atendidas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e do suporte tecnológico deste ambiente, muitas vezes os pais se sentem desestabilizados frente a internação do filho. Contudo compreende-se que a participação dos familiares é imprescindível para atenção humanizada ao recém-nascido, entende-se ainda que isto pode repercutir na melhora do estado clínico do recém-nascido. Neste sentido faz-se importante discutir formas de acolhimento da família, que precisa se sentir confiante para poder contribuir na melhora da criança nascida em condição de riscoObjetivos: Identificar na literatura intervenções usadas na assistência humanizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal para pais e recém-nascidos, e, demonstrar a importância da qualidade na assistência para a diminuição dos impactos na saúde do recém-nascido crítico.Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura realizada nas bases de dados Lilacs e Bdenf. Resultados e Discussão:Na dura fase de separação do RN da família, a equipe da UTIN atua auxiliando os pais a superarem esta fase difícil. Essa ação deve-se voltar à individualidade, à tecnologia que permita a segurança e colhimento do RN e família. É preciso cultivar o vínculo entre a equipe, paciente e familiares. Através da humanização a UTIN deve zelar pela segurança e bem estar do RN em todos aspectos, implementando intervenções Juntamente com o Programa Nacional de Segurança do Paciente, buscando garantir a segurança e qualidade no cuidado de saúde, aprimorando e organizando os profissionais para a prevenção de incidentes com o foco no sistema seguro, evitando os processos de responsabilização individual, mantendo uma comunicação efetiva, rastreamento, monitoramento e avaliação. Considerações Finais: O estudo demonstrou que para garantir segurança e uma assistência de qualidade é necessário romper os padrões em vários níveis. Torna-se necessário deixar de basear o atendimento sustentado no modelo biomédico. Deve-se, portanto, promover o atendimento clínico seguro, laços de cooperação e apoio somado ao cuidado afetivo no ambiente neonatal minimizando os efeitos adversos causados por esse ambiente, sustentando uma relação de vínculo e confiança entre a equipe profissional com o neonato e seus familiares.