Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
VIVÊNCIAS DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NA VISITA TÉCNICA À CASA DA GESTANTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ÉRYCA RESENDE PIRES
Autores:
- Edilaine Ferreira Santos
- Elinara Ferreira Santos
- Vanir Fiorot Ropke dos Santos
- Adriene de Freitas Moreno Rodrigues
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A gestação é um período de intensas transformações na vida da mulher, que incluem mudanças fisiológicas, psicológicas e físicas. Durante esse período são necessários cuidados especiais tanto para a mãe quanto para o bebê, pois podem ocorrer complicações que necessitam de assistência profissional, mas que não justificam uma internação. A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera é regida pela portaria nº 1.020/GM/MS, de 29 de maio de 2013, que institui as diretrizes para a organização da Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco e define os critérios para a implantação e habilitação dos serviços de referência à Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco, em conformidade com a Rede Cegonha. A Casa da Gestante está vinculada ao Hospital Maternidade São José, referência em parto de alto risco, no município de Colatina-ES, sendo esta a terceira casa do Brasil credenciada pelo Ministério da Saúde, inaugurada em 22 de janeiro de 2016. A visita foi realizada no dia 18 de agosto de 2017, na disciplina de Assistência de Enfermagem na Saúde da Mulher, realizada pelos alunos do oitavo período de Enfermagem do UNESC, juntamente com a professora e acompanhados pela enfermeira responsável pelo local. A visita proporcionou uma vivência inédita e permitiu a visualização da rotina das pacientes, bem como a função e a assistência que a equipe de enfermagem exercem em um ambiente anexo ao hospital, e ao mesmo tempo, fora da instituição hospitalar, viabilizando um local mais acolhedor e tranquilo. Nesse sentido, a Casa da Gestante vem para melhorar a qualidade da assistência às gestantes, conservar a autonomia das mulheres que estão passando por esse período delicado, bem como as puérperas que tem seus bebês internados na UTIN, permitindo manter o vínculo afetivo, acompanhar a evolução clínica, promover o aleitamento materno e reduzir as taxas de morbimortalidade neonatal.