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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DENTRO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Relatoria:
THIAGO WILLIAM BARROS CUNHA
Autores:
  • Edilson Monteiro dos Santos
  • Carla Rebeca da Silva Campos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como a cessação abrupta das funções cardíacas, respiratória e cerebral, comprovada pela ausência de pulso central (carotídeo e femoral), de movimentos ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica, além de estado de inconsciência. É determinada por quatro ritmos cardíacos: Assistolia, Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP), Fibrilação Ventricular (FV), e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso. Objetivo: Identificar a importância da atuação do enfermeiro no atendimento de uma PCR. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e retrospectivo, utilizando o método quantitativo. Resultados: A amostra final constituiu-se de 15 artigos, publicados no período de 2012 a 2016 que estavam relacionados à temática e ao objetivo desse estudo. O ano com maior predomínio de publicações foi 2012 com 05 (36%) artigos, seguido de 2013 com 04 (28,5%), 2014 com 03 (21,5%) e 2015 com 02 (14%) artigos. Não foram encontradas publicações pertinentes aos critérios de inclusão deste estudo no ano de 2016. Quanto aos tipos de estudos 13 (92,8%) foram de pesquisas de campo e 01 (7,2%) de revisão de literatura. O enfermeiro é quem permanece sempre à beira do leito durante 24 horas e se encontra na linha de frente do cuidado, sendo na maioria das vezes o primeiro profissional a identificar os sinais de PCR, chamando por ajuda e iniciando as manobras de reanimação cardiorrespiratória. Sendo capacitado e habilitado para coordenar a equipe multiprofissional durante uma PCR. A atuação do enfermeiro nesse tipo de atendimento pode definir a situação futura do paciente no que se refere aos danos decorrentes, caso as condutas e medidas não sejam antecipadas para prevenir ou diminuir esse risco. O sucesso da reanimação é tempo dependente, pois a melhora do índice de sobrevivência está diretamente ligada ao tempo entre a ocorrência da PCR e o início das manobras de reanimação cardiorrespiratória. Os enfermeiros detêm o potencial de serem as principais testemunhas desses eventos no hospital, portanto, são os que possuem competência técnica, institucional e legal para iniciar os procedimentos de ressuscitação Conclusão: O estudo mostrou que o enfermeiro dentro da unidade hospitalar é um dos principais membros da equipe multiprofissional, atuando com autonomia no momento de uma PCR, cabendo a este profissional, ter conhecimento técnico-cientifico atualizado, para lidar com esse tipo de atendimento.