O câncer de mama representa a segunda neoplasia mais frequente no mundo, sendo o mais comum entre o sexo feminino, com alto índice de letalidade. Em 2014, foram esperados 57.120 novos casos no Brasil, com risco estimado de 56,05 novos casos / 100 mil mulheres. O presente estudo tem o objetivo de avaliar a qualidade de vida de portadoras de câncer de mama e suas expectativas quanto a resposta ao tratamento proposto. O tema escolhido aborda questões relacionadas a qualidade de vida da mulher diagnosticada com neoplasia mamária e a expectativa de tratamento. Foram analisados artigos e períodos datados de 2007 a junho de 2018 em língua portuguesa, com ênfase em diagnóstico e tratamento de neoplasia mamária, resposta emocional do paciente diagnosticado e qualidade de vida. Foi realizada a revisão de artigos para delineamento da pesquisa com base no processo adotado. O desenvolvimento do câncer de mama é decorrente de vários fatores, como os biólogos e ambientais, com destaque àqueles relacionados à idade, aspectos endócrinos e genéticos. Os estudos revelam pior qualidade de vida frente ao tratamento proposto em mulheres submetidas à mastectomia quando comparadas àquelas submetidas à cirurgia conservadora. A mastectomia sem reconstrução pode ter um impacto negativo na evolução da doença, devido afetar a mulher na sua sexualidade e imagem corporal. Mulheres mais velhas sentem menos o impacto da doença do que em mulheres mais jovens. Mulheres submetidas à terapia sistêmica, como quimioterapia, radioterapia e hormonoterapia, apresentam pior escore de qualidade de vida, saúde geral, função física e social, pelos efeitos colaterais que os tratamentos proporcionam nas pacientes. Conclui-se que a evolução da doença e os vários tipos de tratamento a qual o paciente é submetido variam de acordo com o estágio da enfermidade que trazem uma série de reações físicas, emocionais e psicológicas. O paciente não trata somente a doença, mas também a insegurança do futuro e os efeitos adversos.