Com o aumento das atividades da enfermagem com exposição a radiação ionizante, foi necessário que o COFEN em 1988 estabelecesse uma resolução para esta atividade. A Resolução 211, regulamentou a atuação dos profissionais de Enfermagem que trabalham com radiação ionizante nos serviços de Radioterapia, Medicina Nuclear e Serviços de Imagem. Estudos mostraram os efeitos decorrentes das radiações ionizantes sobre o organismo e que variam de minutos até anos e as alterações podem afetar uma célula de várias maneiras, sendo a reação de um indivíduo à exposição dependente como: quantidade total de radiação recebida no momento ou anteriormente; o intervalo de tempo entre a exposição. Desta forma a importância de se medir a exposição a essa radiação aos profissionais. Os objetivos: Identificar o uso do dosímetro pelo profissional Enfermeiro com exposição à radiação ionizante, conhecer os procedimentos que o enfermeiro faz com o uso do dosímetro e mostrar a importância do dosímetro em sua prática. Tratou-se de uma revisão integrativa, com os artigos científicos encontrados na base de dados da BVS, com os Decs: enfermagem, dosímetro e radioproteção, simples ou associados, com publicações entre 1998 a 2018. Apenas 6 artigos selecionado. Oliveira et al (2003), diz que a enfermagem compõe parte necessária da equipe multidisciplinar então é necessário o uso do dosímetro como nos demais profissionais. Os profissionais que atuam no Laboratório de Hormônios; Medicina Nuclear; Centro Cirúrgico; Radiodiagnóstico e Hemodinâmica, possuem maior exposição radiológica. Porém, é destacado a enfermagem atuando no Centro cirúrgico e neste setor faz-se necessário o uso do dosímetro pela equipe. Flôr RC, Kirchhof ALC (2003) descreve que a unidade de terapia neonatal, é um local de grande potencial para exposição radiológica, porém não seria necessário o uso de dosímetro e sim outros equipamentos ou a distância de segurança quando ao uso do Rx portátil. Segundo Flôr et al (2013), nesse processo de trabalho, os trabalhadores de saúde executam ações envolvendo assistência no pré, trans e pós procedimentos intervencionistas, assim como na recepção, preparo, orientação, aquisição, gravação, interpretação e arquivamento das imagens, entre outros sendo assim o dosímetro se faz necessário. Este estudo contribuiu para a reflexão a cerca do uso do dosímetro assim como outros equipamentos de proteção conforme NR6.