Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: RECUSA FAMILIAR
Relatoria:
GABRIELA DE CAIRO LIMA FRASSANI
Autores:
- Gabriela de Cairo Lima Frassani
- Lidiana Flora Vidôto da Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
O transplante de órgãos e tecidos ao longo do tempo tem sido estudado e vem assumindo importante papel no tratamento de doenças terminais sem possibilidades terapêuticas e os resultados obtidos estão contribuindo para sobrevida mais digna dos pacientes. O objetivo deste estudo foi Identificar o perfil dos estudos quanto ao ano de publicação, categoria profissional dos autores e principais fontes de publicação, descrever principais causas de recusa familiar à doação de órgãos e tecidos, identificar as principais experiências familiares vivenciadas no processo de doação de órgãos e tecidos. Tratou-se de uma revisão da literatura, no qual foram utilizadas publicações de bases eletrônicas indexadas em 2008 a 2018. Foram utilizados 41 artigos. Como resultados, constatou-se que 17,07% foram publicados no ano de 2016. Quanto a categorização profissional dos autores estudados, 36,61% encontram-se na área da enfermagem, as principais regiões de publicação dos artigos, concentram-se na região sudeste contando com 47,06%. As principais causas da recusa familiar, apontam um fator de 16,66% para “desconhecimento do doador/falta de consenso entre os membros da família” seguido de “pouco esclarecimento da família quanto ao diagnóstico de morte encefálica” com a mesma porcentagem. Apresenta-se também como causa pertinente a “falta de confiança no sistema e possível suspeita de comércio de órgãos” com um total de 15,15%. Em relação aos pontos positivos do processo de doação de órgãos “conhecer a opinião do falecido em vida” apresentou-se com 25%, seguido do fator “ajudar o próximo, doar vida e sensação de reviver o familiar em outra pessoa” com a mesma porcentagem. Como ponto negativo do processo de doação de órgãos, a “insatisfação ao serviço prestado a família e ao doador” apresenta-se com um total de 21,21%, enquanto a “falta de conhecimento sobre o conceito da ME apresenta-se com 15,15%. Portanto, conclui-se que o enfermeiro é uma peça fundamental no cenário da doação e captação de órgãos e tecidos, tendo em vista que sua atuação pode contribuir para efetivação da doação de órgãos e transplante, ou mesmo diante de inadequações de práticas profissionais, pode corroborar para a recusa familiar.