Introdução: A busca da qualidade no atendimento aos clientes cirúrgicos tem levantado discussões nos serviços de saúde, respeitando seus direitos, família e cultura. Organizações de saúde uniram-se para discutir estratégias de reorientações aos procedimentos cirúrgicos, objetivando a criação de um instrumento normativo sistematizado que tenha condições de avaliar o paciente nos períodos operatórios. Em 2008 foi divulgado pela OMS o segundo desafio global para segurança do cliente “Cirurgia Segura Salva Vidas”. Para alcançar este objetivo adotou-se a criação de um checklist para auxiliar as equipes e unidades envolvida no ato cirúrgico a reduzirem as ocorrências de eventos adversos. Objetivo: Investigar a implantação, avaliação, aceitação e resultados do checklist quantificando procedimentos suspensos. Metodologia: Trata-se de levantamento da literatura impressa e online na base de dados da Medline, Lilacs e DeCS. envolvendo publicações de 2002 a 2011; Selecionado publicações dos últimos seis anos e excluídos periódicos que tratassem de menores de 18 anos. Resultados: Até 2010 a OMS informa que de 3885 instituições escritas na Campanha apenas 1788 adotaram o checklist, sendo destas, 11 no Brasil. E em 2008, no mundo foram realizadas 234 milhões de procedimentos cirúrgicos, resultando na morte de dois milhões de pessoas e sete milhões de complicações. Conclusão: O estabelecimento de medidas voltadas a segurança do cliente é essencial na formulação do checklist. A implantação destas medidas está relacionada às ações de enfermagem que devem ter como norte a implementação de estratégias viáveis calcadas em estudos científicos elaborados para promoção da assistência satisfatória ao cliente.