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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DE PACIENTES ONCOCIRÚRGICOS ASSISTIDOS EM UM HOSPITAL DE ENSINO EM MATO GROSSO DO SUL
Relatoria:
ABILIO TORRES DOS SANTOS NETO
Autores:
  • Abilio Torres Dos Santos Neto
  • Ramon Moraes Penha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Estima-se que o câncer alcançou uma incidência de 14,1 milhões de pessoas mundialmente em 2012, somando 8,2 milhões de óbitos. O termo câncer refere-se ao conjunto de mutações que correspondem aos vários sistemas de células do corpo, os quais se diferenciam pela capacidade de invadir tecidos e órgãos, vizinhos ou distantes. O tratamento do câncer é baseado no diagnóstico correto, e que inclui o seu estadiamento. Os tratamentos mais indicados são quimioterapia, radioterapia, ou até mesmo a cirurgia. O tratamento oncocirúrgico consiste na extração de tumores sólidos. Vislumbra a cura, diagnóstico e pode ser método paliativo. Justifica-se este estudo como forma de analisar qual o perfil dos pacientes oncocirurgicos atendidos na Clínica de Cirurgia Geral de um importante Hospital Universitário do Estado do Mato Grosso do Sul nos últimos 10 anos, principalmente pela presença de pacientes oncológicos submetidos a procedimentos cirúrgicos. OBJETIVO: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a oncocirurgia e assistidos na clínica de cirurgia geral do Hospital Maria Aparecida Pedrossian – UFMS. METODOLOGIA: Quantitativo, retrospectivo e transversal. O estudo possui aprovação do Comitê de Ética/UFMS sob Protocolo nº Nº 61364516.8.0000.0021/2016. Analisou-se os pelo software IBM SPSS Statistics® versão 20. Resultados: Foram analisados dados de 605 prontuários. A faixa etária mais prevalente foi de 50 a 59 anos N=131 (21,65%), predominando sexo masculino N=335 (55,37%). Maior prevalência em pessoas brancas N=381 (63%). N=177 (29,3%) registraram ser tabagistas. N=144(23,8%) afirmaram ser etilista. Pacientes nascidos no estado do Mato Grosso do Sul, N=323 (53,3%) apresentou maior prevalência. O tempo médio de internação foi de 8,51 dias. Declarado óbito em N=43 (7,2%) casos. A Hipertensão Arterial Sistêmica foi a doença mais prevalente com N=221 (29,50%). N=304 (70,53%) prontuários não possuíam o protocolo de cirurgia segura. A região abdominal foi o local abordado mais prevalente, N=322 (53,2%). O método diagnóstico mais utilizado foi o anatomopatológico, com N=520 (86%) amostras. O tumor gastrointestinal identifica-se em N=65 (11,2%) casos. Conclusão: A fragmentação do serviço oncocirúrgico parece ser comum, não apenas no cenário pesquisado como também no âmbito nacional. Ajustes no processo de trabalho e atualização do sistema interno de informação podem potencializar a atenção a essa clientela.