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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DO ESTADO DE SAÚDE DE ENFERMEIROS QUE ATUAM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
JULIANA DE SOUZA RIBEIRO
Autores:
  • Thays Caroline Lopes Magalhães
  • Cristiane Pereira de Castro
  • Aline Bedin Zanatta
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Nas Unidades de Terapia Intensiva devido centralização de recursos materiais e humanos com elevadas pressões por padrões de qualidade, o estresse pode acometer o enfermeiro ao encontrar na realização de suas atividades constante expectativa quanto às urgências e às emergências atendidas. O enfermeiro vivencia, frequentemente, situações marcadas por imprevistos, incertezas e risco de morte. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da produção nacional sobre os fatores que interferem na saúde de enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo descritivo com abordagem de revisão integrativa da literatura, sobre o tema “de saúde do enfermeiro que atua em UTI” no período 2008 a 2015. Levantaram-se estudos na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril a junho de 2016. Foram considerados no período, publicações em texto completo, na em português, sendo encontrados 48 artigos relacionados ao tema de pesquisa, após aplicados os critérios de inclusão e exclusão e leitura criteriosa 12 artigos foram considerados pertinentes para a análise, de acordo com os objetivos do estudo. Resultados: As publicações analisadas permitiram concluir que os principais fatores que interferem na saúde dos profissionais em ambiente de UTI são: prevalência de mulheres nos campos de trabalho por acumularem jornadas; estado civil casado e com filhos; remuneração salarial baixa; estresse/esgotamento profissional; jornadas de trabalho exaustivas; déficit de profissionais; exposição à ruídos; risco biológico e desconforto musculoesquelético. A exposição crônica desses riscos influenciadores na saúde do enfermeiro pode comprometer a qualidade de vida do profissional e consequentemente a qualidade do cuidado prestado. Conclusão: Compreende-se que há necessidade de valorização do trabalho exercido pelo enfermeiro, seja pela assistência especializada, conhecimento técnico/científico, pela gestão exercida, ou relacionamento interpessoal. E seu próprio reconhecimento conforme evidenciado através da percepção dialética. Enfatiza-se, que haja construção de novos estudos dessa temática envolvendo critérios de prevenção e intervenção diante desses fatores analisados.