O crescimento da população idosa tornou-se um grande fenômeno da atualidade, após os processos da transição demográfica aliada a epidemiológica e nutricional, torna-se necessário a prática da investigação, maneira valiosa de amenizar possíveis problemas de saúde pública, através das doenças crônicas não transmissíveis – DCNT’s, nos países em desenvolvimento inclusive o Brasil, dentre estas destaca-se o Diabetes mellitus, responsável pelo aumento da taxa de mortalidade e da incapacidade dos indivíduos na sociedade. O objetivo do estudo é caracterizar o perfil dos indivíduos acima de 60 anos de idade diagnosticados com Diabetes mellitus de acordo com as variáveis sociodemográficas e estilo de vida pela PNS, 2013. A pesquisa será do tipo descritiva de abordagem quantitativa utiliza a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Utilizando o método estatístico o teste Qui-quadrado para caracterizar os indivíduos diante das variáveis sociodemográficas e estilo de vida com nível de significância de 5% testando as hipóteses (H0: Não existe associação entre as variáveis e H1: Existe associação entre as variáveis), através do programa estatístico SPSS versão 20, Estados Unidos. Os resultados apontou-se os percentuais de três categorias do grupo etário subdivididos em 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos ou mais. Determinando que 60 a 69 anos obteve o maior percentual (56,4%), comprovando maior número de diagnóstico do diabetes mellitus nesta faixa etária. Observou-se nas seguintes variáveis sociodemográficas sexo, raça/cor, nível de instrução e estado civil, obtendo o seguinte perfil: 56,4% eram mulheres, sendo sua maioria de raça/cor brancas 54,5%, apresentando o nível de instrução sem-instrução e fundamental incompleto com 74,6% e que o estado civil de maior prevalência de 43,1% eram idosos casados. As variáveis estilo de vida observadas nas grandes regiões, que 21,6% dos entrevistados com diagnóstico do Diabetes residem na Região Centro Oeste, e dentre esses indivíduos 20,2% consome bebida alcoólica e que 19,9% não praticam atividade física e são fumantes respectivamente. Percebeu neste estudo que as mulheres buscam mais a assistência à saúde e preocupam-se uma sua qualidade de vida saudável, mais do que os homens, e além delas possuírem uma maior expectativa de vida. Portanto assim, o trabalho colabora com o poder público para definir estratégias de prevenção, com o intuito de preencher lacunas e aumentar a eficácia das ações de melhoria assistencial atuante aos idosos.