Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DOS ENF° NA ORIENTAÇÃO, DETECÇÃO DE SINAIS CLÍNICOS E TRATAMENTO DO ZIKA VÍRUS NO PERÍODO GESTACIONAL
Relatoria:
GABRIELA BATISTA SANTOS
Autores:
- Vagner de Oliveira Soares
- Rebeca Melo de Freitas
- Denise Mary Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O zika vírus é uma arbovirose transmitida pela picada o mosquito Aedes aegipti e está relacionada ao número elevado de recém-nascidos com microcefalia. Esta relação ainda vem sendo melhor estudada. Sabe-se que principalmente no primeiro trimestre da gestação o risco é maior para o aparecimento da microcefalia, entretanto foi observado danos neurológicos mesmo em períodos mais elevados da gravidez. Este estudo visa realizar um levantamento sobre o conhecimento dos enfermeiros que atuam diretamente com gestantes quanto à prevenção, reconhecimento dos sinais clínicos, diagnósticos e tratamentos disponíveis. O projeto de pesquisa foi submetido ao comitê de ética da Universidade de Mogi das Cruzes sob CAAE: 68796117.0.0000.5497, foi utilizado um questionário estruturado e aplicado aos enfermeiros de unidades de saúde públicas, que aceitaram participar por meio do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e que estiveram de plantão nos dias que foram realizadas a aplicação do questionário. Os dados foram analisados de maneira quantitativa e com demonstração dos resultados obtidos em forma de gráficos e discussão. Foi aplicado um questionário estruturado para 30 enfermeiros de ambos os sexos, que atuam na Santa Casa de Guararema e uma UBS de Mogi das Cruzes, abordando assuntos acerca do Zika Vírus. Foi observado uma maior divergência nos resultados em relação às referências utilizadas nas questões sobre o tratamento do Zika Vírus, onde dos enfermeiros da Santa Casa 67% responderam que deve ser feito com antitérmicos e analgésicos e 93% da UBS deram a mesma resposta; e sinais clínicos quando apontaram que conjuntivite sem secreção é um dos sintomas, apenas 20% dos profissionais da UBS concordam e 67% dos profissionais da Santa Casa, já sobre a prevenção e complicações o resultado foi mais positivos em ambas as instituições.