INTRODUÇÃO: O tema acompanhante hospitalar do idoso vem ao encontro à necessidade de melhorarmos a atenção e qualidade de vida do idoso, pois o ser humano está vivendo mais e esta é a parcela demográfica que mais cresce em todo o mundo. Este crescimento refletiu nos serviços hospitalares trazendo novas demandas gerenciais e assistenciais para o conforto e bem estar do idoso e orientações para sua família, exigindo uma equipe de saúde um perfil adequado e preparo técnico e humano específico para o cuidado. Dessa forma questiona-se: Qual a percepção da equipe de enfermagem sobre o acompanhante do idoso hospitalizado em uma instituição do Norte Catarinense? METODOLOGIA: Trata-se uma pesquisa de campo, de natureza básica do tipo qualitativa, cuja amostra foi composta por dois enfermeiros, doze técnicos e cinco auxiliares de enfermagem que atuam nas unidades de internamento. A coleta de dados ocorreu em março de 2015 por meio de entrevista guiada por questões norteadoras, gravadas, transcritas, organizadas segundo o discurso do sujeito coletivo e analisadas à luz da revisão da literatura. Predominou profissionais do sexo feminino 87,3%; 18,8% têm mais de 10 anos de experiência na profissão,18,1 % tem menos de 1 ano de atuação na enfermagem e 63,6% tem de 2 a 9 anos de trabalho. RESULTADOS: Identificou-se quatro categorias, sendo: Categoria I: Dificuldades e facilidades em ter o acompanhante na opinião da equipe de enfermagem; Categoria II: Conhecimento dos direitos do idoso hospitalizado; Categoria III: Percepção da equipe sobre a instituição na atenção ao idoso; Categoria IV: Papel do acompanhante do idoso hospitalizado. Assim, a equipe reconhece que o acompanhante é coparticipante dos cuidados prestados, principalmente na atenção às necessidades humanas básicas de alimentação, eliminações, higiene e de carinho; que o mesmo transmite tranquilidade e segurança. Por vezes, o acompanhante atrapalha, quando traz problemas que deixam o idoso preocupado, e/ou é inconveniente, superprotege e não colabora com o idoso. Apontam como dificuldade na atenção humanizada e educativa a sobrecarga de trabalho. CONCLUSÃO: É preciso introduzir o tema na educação permanente da equipe e garantir o direito do idoso hospitalizado em ter o acompanhante, pois representa em uma oportunidade de troca de experiências e conhecimentos entre idoso acompanhante e equipe de enfermagem.