INTRODUÇÃO: Atualmente, no Brasil, 25,9 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais, valor que corresponde a 12% da população. Em quatro décadas, serão 73,5 milhões de idosos em um universo previsto de 218 milhões de brasileiros que corresponderá a 33,7% da população. Movimento que já ocorre em países desenvolvidos, o envelhecimento da população no Brasil vem se consolidando desde a década de 1990. Um terço dos casos de atropelamento registrados em 2017 no Estado de São Paulo envolve pessoas com mais de 60 anos de idade. Em Campinas, os acidentes de trânsito de um modo geral apresentam uma tendência de queda na série histórica de 2010 a 2017 inclusive nos atropelamentos, porém, os coeficientes de mortalidade em idosos apresentam uma taxa maior em relação às demais faixas etárias, Devem ser consideradas as peculiaridades do envelhecimento, como perda auditiva e de visão e locomoção mais lenta que podem ocasionar quedas e favorecer os atropelamentos. Nos idosos, as sequelas de atropelamentos acabam sendo mais graves, pela tendência a apresentarem mais complicações.OBJETIVO: Conscientizar a população idosa quanto a importância de adotar medidas de prevenção contra o trauma.METODOLOGIA: Dentro da programação do Maio Amarelo do ano de 2018, foi realizada o projeto piloto de Prevenção de Atropelamento de Idosos, concomitante com a campanha de Vacinação de Influenza, que tem entre os grupos prioritários a população acima de 60 anos. O DEVISA (Departamento de Vigilância em Saúde) junto ao SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e em parceria com a Liga do Trauma da Faculdade de Medicina da PUCC, desenvolveram uma atividade educativa de prevenção de atropelamentos de idosos, com entrega de materiais informativos e instruções objetivas de segurança ao PEDESTRE IDOSO. RESULTADO: Foi realizado abordagem corpo a corpo com os 200 idosos que procuraram o Centro de Saúde Dr. Pedro Agápio de Aquino Netto, no dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza de 2018, com conversa e entrega de materiais envolvendo a conscientização sobre medidas preventivas para evitar o Trauma. CONCLUSÃO: A população idosa por ser grupo de risco por apresentar maior taxa de óbitos por atropelamentos, há necessidade de abordagem prioritária com informações precisas na conscientização para a prevenção de traumas, e despertar nessa população o maior cuidado quanto suas atividades reforçada também pela recomendação do Programa Vida no Trânsito, presente no município desde 2013.