Introdução: Com aumento de número de casos de câncer na população mundial, se observa a importância do cuidado além do medicamentoso, mas psicossocial. Como opção de terapia não medicamentosa temos as terapias artísticas. Trata-se de uma forma de expressividade através de componentes artísticos, que vislumbram o auxílio ao enfrentamento dos processos significativos existenciais. Objetivos: Buscar na literatura artigos que abordem a terapia pela arte como opção de tratamento a pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual se utilizou a correlação dos seguintes palavras chaves: Câncer, Terapia pela arte e Enfermagem. Foram utilizadas as bases de dados a Medline, BDENF e a LILACS. Critérios de inclusão: artigos completos. Critérios de exclusão: teses, dissertações, revisões de literatura, duplicidades e artigos que não abordassem a temática exclusiva do objetivo do estudo. Foram analisados: tipo de técnica escolhido, sua eficácia e sua inserção com profissional de enfermagem no manejo da conduta terapêutica. Resultados: Foram encontrados 7 artigos. Acerca das técnicas artísticas, obtivemos: Fazer e ouvir música, ferramenta de desenho, cromoterapia, mosaico e produção de obras plásticas. As técnicas se mostraram eficazes principalmente no manejo à sintomatologia do tratamento medicamentoso. Parâmetros como sinais vitais, nível de cortisol salivar e uso de escala de faces também foram utilizadas e todos obtiveram sinais positivos ao pacientes, pós-exposição do mesmo á técnicas artísticas. A arte se mostrou eficaz também no controle do estresse, auxílio a lidar com o medo da morte e manejo do ócio de pacientes internados. Acerca da aplicação da técnica, é relatada como fácil, de baixo custo financeiro e eficaz, podendo o profissional da enfermagem explorar várias técnicas de forma multidisciplinar ou não. Conclusão: Dentre as mais diversas competências da enfermagem, o uso de técnicas artísticas no cuidado ao paciente oncológico mostrou-se como benéfica na criação de vínculos e melhoria da qualidade de vida do ser cuidado. Em pacientes oncológicos onde o tratamento trás diversos sintomas que comprometem seu bem-estar bem como risco de morte iminente, promover tais atividades define o enfermeiro como cuidador ativo e agente transformador do quadro clínico. Ressalta-se que o enfermeiro capacitado, tendo conhecimento de terapias através da arte, pode contribuir mais na promoção da saúde e isso contribuiria para sua valorização.