Introdução: Em 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou a Aliança Mundial para Segurança do Paciente e em 2009 é lançado no Brasil o Manual de Cirurgia Segura, que estabelece práticas voltadas para esta questão. Desde a sua inauguração em 2013 a instituição, iniciou com ações voltadas para segurança do paciente, e com essa questão a formulação do checklist de cirurgia segura.Objetivos: Descrever a implantação do checklist de cirurgia segura e as principais dificuldades apresentadas.Metodologia: Foi elaborado um documento denominado checklist contendo informações de acordo com o protocolo da OMS. Foi divulgado o protocolo, as etapas e a importância para a equipe de Enfermagem e Médica do Centro Cirúrgico. Primariamente procedemos com a descrição do protocolo de cirurgia segura, após iniciamos com aplicabilidade do instrumento do processo de cirurgia segura para todas as cirurgias realizadas nos pacientes do hospital dia e/ou com internação.Resultados e discussão:Após implantação das boas práticas voltadas ao protocolo de cirurgia segura passou-se a acompanhar e gerenciar os indicadores. Os principais pontos que mereciam atenção, na época da implantação, era a resistência da equipe de Ortopedia na demarcação de lateralidade antes do paciente ser encaminhado ao centro cirúrgico.Em reuniões mensais entre os coordenadores de enfermagem e médica (denominada como Board Cirúrgico) foi acordado entre as equipes que todos os pacientes somente seriam aceitos no centro cirúrgico com a demarcação de lateralidade e termo de consentimento cirúrgico assinado.Com essa ação todos os pacientes da ortopedia passaram a ter essa etapa do checklist em conformidade.Conclusão: A implantação do protocolo de cirurgia segura foi algo que nasceu junto com o hospital, entretanto a adesão a ele é ainda assunto que necessita de atenção e medidas para garantir que ele seja realmente executado no momento adequado, entretanto uma comunicação efetiva entre as equipes foi possível adesão na demarcação de lateralidade.