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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
VISITAS DOMICILIARES A IDOSOS FRÁGEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
TAIANNY AMAZONAS LOPES
Autores:
  • Jussara Hellen Galvão Vieira
  • Josineide de Oliveira Novo França
  • Teniles Erika Vale de Oliveira
  • Rosana da Conceição Evangelista
  • Adriana Avelino Leal
  • Renan Sallazar Ferreira Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Segundo o IBGE (2016), houve um aumento da expectativa de vida da população brasileira para 75,8 anos e o aumento da expectativa de vida ao atingir 80 anos foi de 10,2 anos para mulheres e 8,5 anos para os homens, isso reflete diretamente nas condições de saúde que a população idosa apresenta, pois é nessa faixa etária que há a maior proporção de idosos frágeis com grandes limitações físicas e cognitivas. Através do Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE), ofertado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), tornou-se possível o contato direto com essa parcela da população. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem na realização de visitas domiciliares a idosos frágeis. METODOLOGIA: A experiência envolveu acadêmicas do curso de enfermagem da UFAM no decorrer da participação no PACE : Trabalhando o autocuidado em idosos na prevenção de complicações de doenças do sistema cardiovascular. Ocorreram semanalmente visitas domiciliares a três idosos em situação de fragilidade por dia, acompanhadas por participantes da pastoral da saúde de uma igreja em Manaus-AM. Realizou-se a anamnese das condições de saúde, exame físico, levantamento das medicações em uso, a organização dos familiares para cuidar do idoso e qual seu grau de dependência. Após essa avaliação, eram feitas orientações de acordo com o problema encontrado. RESULTADOS: Durante a participação no projeto foi possível observar que todos os idosos participantes apresentavam ao menos uma doença crônica não transmissível. Foram encontrados idosos que não haviam sido vacinados contra a gripe, por não apresentarem condições de irem à unidade de saúde e a área onde residem não possui cobertura da Estratégia Saúde da Família. Esses problemas só servem para reiterar a importância da visita domiciliar como instrumento para a atuação do enfermeiro, pois possibilita a aproximação com os determinantes do processo de saúde e doença, facilitando a busca pela compreensão das relações entre os indivíduos que constituem a família e como essa interação afeta sua saúde. CONCLUSÃO: As visitas domiciliares são fontes ricas de aprendizado. Mesmo com as deficiências encontradas no decorrer de sua realização, o retorno das atividades executadas foi muito bom, pois serviram pra ajudá-los de alguma forma, fazendo com que se sentissem acolhidos e cuidados, apesar da consciência de que necessitavam de mais.