Introdução: O SUS visa atender todos a quem a ele recorrer, com base nos princípios doutrinários que a saúde pública expressa. Nesse contexto, cabe incluir os povos indígenas que desde de 1999 são atendidos pelo subsistema de saúde voltado para o atendimento dessa população respeitando os princípios moral e cultural de cada comunidade pelo Brasil , contemplando a aglutinação entre o saber técnico-científico e o tradicional na busca da integralização de ambos e implementar os cuidados da assistência, tendo a educação em saúde como instrumento para realizar tal tarefa. Objetivos: Relatar a experiência obtida durante a vivência dos acadêmicos de Enfermagem na Casa de Apoio à Saúde Indígena - CASAI com o uso da educação em saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por graduandos em Enfermagem da UEA, durante a disciplina de Saúde Indígena. Nas aulas, o professor nos apresentou o tema Álcool e outras drogas, solicitando uma revisão sobre assunto e, concomitantemente, planejar uma estratégia dentro da educação em saúde para abordar o assunto com o público da CASAI. Nas reuniões em grupo, optamos pelo método de roda de conversa, onde abordamos o tema por meio de tópicos, possibilitando que cada participante tivesse voz, assim relatando sua experiência e suas dúvidas. Resultados: Dentro da Saúde Indígena, vivenciamos uma realidade diferente, observando um visível despreparo, um descaso com os indivíduos e a negligência da sua assistência à saúde. Aprendemos que o papel do enfermeiro na saúde indígena deve ser baseado no diálogo e no respeito com a cultura do mesmo, visando a melhora na qualidade do atendimento prestado a comunidade indígena em suas diversas doenças, mostrando que a partir dessa estratégia de educação em saúde, houve a criação de um vínculo, assim obtendo maiores resultados para entendermos a realidade vivenciada por eles. Conclusão: Tornou-se perceptível a relevância de uma fiscalização deste subsistema de saúde voltado para essa assistência, tendo por base as singularidades, respeitando-as tanto no planejamento quanto na intervenção, promovendo qualidade de vida e prevenindo processos patológicos de forma a contemplar os pilares da saúde. Portanto, a educação em saúde empregada, moldou-se bem frente às diversidades, estimulou um debate saudável, amplo e diverso incentivando a voz de cada participante, enriquecendo tanto a vivência dos acadêmicos quanto a dos participantes.