Introdução: Algumas práticas têm sido desenvolvidas por meio da aplicação de ferramentas com princípios de uma cultura de segurança. Dentre estas, se destacam as ferramentas utilizadas para análise de erros, eventos adversos, checklists e protocolos utilizados para facilitar os processos de trabalho. Deste modo os Checklists podem ser úteis para prevenir erros, aumentar a probabilidade do uso de intervenções baseadas em evidências através de cada parte da cadeia de cuidados oferecidos pela equipe multidisciplinar, melhorando os desfechos clínicos. Checklists têm sido extensivamente utilizados na execução de procedimentos complexos, mais recentemente têm sido utilizados na área da saúde. Objetivos: Relatar a experiência da aplicação diária do “Checklist de Gestão da Clínica” e definição de metas assistenciais durante a visita multidisciplinar como ferramenta para gestão na terapia intensiva. Metodologia: Utilizamos um instrumento de verificação denominado “Checklist de Gestão da Clínica” e definição de metas assistenciais aplicadas diariamente na terapia Intensiva em um hospital público municipal localizado na região do ABC. A aplicabilidade é conduzida por profissional assistencial de saúde de nível superior junto a equipe multiprofissional. No instrumento são registradas as avaliações e metas estratégicas definidas que são verificadas em um período posterior. Avalia-se o alcance da meta, caso esta não seja atingida, se faz necessário a compreensão e redefinição da meta. A pesquisa está fundamentada em relato de experiência qualitativo, descritivo e exploratório, baseado em revisão bibliográfica. Como critério de inclusão das referências bibliográficas foram utilizados trabalhos publicados nos idiomas português e inglês nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS. Conclusão: Mediante a avaliação crítica da aplicação “Checklist de Gestão da Clínica” e revisão bibliográfica, pode-se observar que a conferência sistemática dos processos alinhados as visitas diárias potencializam o estreitamento e o compartilhamento do plano assistencial individual de cada paciente entre as equipes da terapia intensiva; proporciona maior segurança e eficiência a pratica assistencial e aos pacientes , fortalece a cultura de segurança; reduz eventos adversos; custos; tempo de permanência e mortalidade. Faz-se necessário estudo detalhado por meio da captação de dados que certifiquem de modo quantitativo as observações pontuadas por meio desta pesquisa.