Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE MACAPÁ
Relatoria:
MAYRLA SANTANA PICANÇO
Autores:
- CIBELE CHAGAS QUEIROZ
- MAX VILHENA BARBOSA
- SILVANA RODRIGUES DA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Uma assistência adequada na gestação é primordial para a redução dos índices de morbimortalidade materno-infantil. Para a enfermagem, coletar, arquivar e fazer uso de informações sobre os pacientes, viabiliza o cuidado e se dar como um ofício constante. Objetivo: detalhar as particularidades encontradas na consulta de enfermagem das gestantes atendidas na unidade. Metodologia: Trata-se de um estudo observatório, com abordagem qualitativa, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde no munícipio de Macapá, Amapá. As informações foram vistas pelo convívio com o ambiente entre os meses de janeiro e julho de 2018, através do Estágio Supervisionado I. A amostra foi composta de, aproximadamente, 143 gestantes presentes em sua primeira consulta de enfermagem e ainda com suporte de revisão de literatura, para comparação da unidade com dados de nível nacional. Resultados: Estima-se que na região Norte sejam feitas em média 7 consultas/por gestante, enquanto na região Sudeste são 9 consultas e Centro-Oeste, Sul com média de 10 consultas. Assim, o Norte tem a menor cobertura de pré-natal (95,4%) em relação a cobertura nacional (97,4%), estando o Amapá (93,3%) com média inferior. Em pesquisas, a idade da população explorada foi semelhante ao observado na maioria das gestantes da unidade, tinham entre 19 a 34 anos, a primeira amostra com 67,5% e a segunda com 51,7%, este cenário é explicado pelo fato de que este período é o ideal para gestar. Posteriormente, foram observadas as aferições de pressão arterial, a fim de investigar o risco de desenvolvimento ou até mesmo a presença de um quadro hipertensivo na gestação, sendo uma minoria das mulheres com o quadro de hipertensão arterial ao momento da triagem. A hipertensão arterial ocorre em 7 a 10% das mulheres que ficam gestantes e está relacionado a cerca de 20 a 40 % de complicações na gravidez, além de complicações renais e vasculares. Considerações finais: É possível conhecer a realidade das pacientes que são atendidas diariamente na unidade ao mapear registros, para auxiliar principalmente na evidência da prática da assistência, porém no Brasil ainda não existe um padrão nacional para a coleta dessas informações no pré-natal. Por fim, é sempre necessário conhecer quais as características da paciente, seu histórico, fatores que influenciar nos desfechos positivos ou negativos em sua gestação e mudanças que podem ser feitas na vida diária, no atendimento de forma a promover saúde e qualidade de vida.