Introdução: A educação em saúde tem proporcionado uma maior inclusão social, pois viabiliza apropriação do significado de saúde, enquanto direito por parte da população, como a promoção da cidadania. A população ribeirinha é carente de informações relacionadas à saúde, assim como de acesso e acessibilidade aos serviços de saúde. Portanto, a educação em saúde voltada ao diabetes é relevante, pois é caracterizada por uma doença crônica que corresponde a um transtorno metabólico de etiologias diversas, a qual é caracterizada pela a hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação de insulina. Objetivo: Relatar a experiência acadêmica na educação em saúde sobre o diabetes em uma comunidade ribeirinha da Amazônia. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem no decorrer do primeiro semestre de 2018, mediante as visitas à comunidade ribeirinha pelo Projeto “Rio acima, rio abaixo: a enfermagem cuidando da pressão arterial dos ribeirinhos da Amazônia”, este registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFPA e no Programa Luz na Amazônia. Por meio desse projeto, os acadêmicos promovem a educação em saúde voltada a hipertensão arterial (HA) e ao diabetes. Resultados: 1º Momento: identificou-se o conhecimento dos ribeirinhos em relação ao diabetes. 2º Momento: foi explicado sobre o conceito, sinais e sintomas, fatores de risco e modo de prevenção da doença, por meio de um barquinho com flocos de algodão, os quais representaram a insulina e a glicose, respectivamente. Esta dinâmica foi construída pelos acadêmicos e essa analogia do barquinho se deve a realidade vivenciada por eles, fazendo com que compreendessem melhor o mecanismo da doença. Conclusão: Concluiu-se que os acadêmicos de enfermagem, tiveram a possibilidade de praticarem o aprendizado sobre o diabetes e a construção do saber com a interação junto aos ribeirinhos, que também ensinam e enriquecem com suas experiências de vida e a realidade da Região Amazônica, contribuindo assim à formação dos futuros enfermeiros.