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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA A PROMOÇÃO DOS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS ATRAVÉS DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
Relatoria:
TAMIRES NUNES MIRANDA
Autores:
  • Alexia de Almeida Reis Rodrigues
  • Anna Clara Ascendino Corrêa
  • Marcela de Barros Flex Cunha
  • Julia Marques de Oliveira Santos
  • Karina Costa de Oliveira
  • Maria Shorn Harb
  • Adriana Lemos
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O ambiente escolar é um espaço vigoroso para a prática educativa em saúde entre crianças e adolescentes. Atividades desenvolvidas pelo Projeto de Extensão possibilitam o protagonismo de crianças e adolescentes em sua formação através de ações educativas em grupo, com intuito de informar e mesclar conhecimentos sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos (DSR) Objetivo: Apresentar as práticas educativas desenvolvidas com escolares visando fornecer informações seguras e embasadas sobre DSR. Metodologia: Trata-se de relato de experiência das atividades do projeto de extensão, desenvolvidas no primeiro semestre de 2018 em uma escola pública da Zona Sul do município do Rio de Janeiro. Realizou-se dinâmica de apresentação entre os participantes do projeto e o grupo assistido além da atividade “Conhecendo o Corpo”. O grupo foi desafiado a desenhar e apresentar o corpo humano e seus respectivos órgãos, do jeito e no local que eles achassem mais correto. Em seguida, com auxílio de uma apresentação em power point, iniciou-se o momento do feedback em que as acadêmicas de Enfermagem e Medicina explicaram sobre cada órgão e suas funções, com foco na saúde sexual e reprodutiva. Resultados e Discussão: As dinâmicas ocorreram de forma natural e flexível. Primeiramente, foi possível perceber o nível de conhecimento das crianças sobre o corpo. Estas se mostraram participativas, curiosas e questionadoras desde o processo de montagem e desenho. Grande parte demonstrou vergonha ou graça ao desenhar os genitais, reafirmando o tabu existente sobre o assunto. Em sua maioria, os meninos tiveram maior resistência em participar das atividades. Observou-se maior timidez para tratar sobre a temática e pouca ou nenhuma informação sobre o corpo masculino e suas mudanças na puberdade. Já as meninas se mostraram mais participativas no decorrer das atividades. Surgiram dúvidas sobre puberdade, sistema reprodutor feminino/masculino, questões de gênero, sexualidade, e contextualização com a sociedade atual, que foram discutidos com leveza. Conclusão: Praticar a escuta ativa e incentivar o diálogo a temas recorrentes e polêmicos nesta fase ajudam a formar um jovem alerta e questionador ao que acontece consigo mesmo e ao seu redor. A participação neste tipo de atividade dentro do projeto serviu de aprendizado e aproximação com a prática profissional na medida em que propiciou interação entre universidade, serviço e comunidade, ampliando a capacidade crítica e reflexiva dos envolvidos.