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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS NO PROCESSO DE MORTE
Relatoria:
VIVIANE PEREIRA BACARIN
Autores:
  • LUANA MIKAELE BATISTA SANTANA
  • RENAN PEREIRA DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução:Embora a morte, ser um processo natural, há dificuldades com a convivência até mesmo para os enfermeiros, podendo gerar transtornos na vida profissional e até na vida pessoal. Sendo a morte um desafio, a equipe de enfermagem tem como papel decisivo na assistência dos pacientes. A necessidade sobre o tema processo de morrer na formação dos profissionais de enfermagem e preparando em seu cotidiano profissional tenham segurança e preparo frente a esta temática . Assim é indispensável o preparo dos profissionais de enfermagem para essas ocasiões considerando a percepção dos enfermeiros em vivenciar tal processo durante a assistência. Objetivo: conhecer a percepção dos enfermeiros no processo de morte, explanando sobre o papel da enfermagem neste contexto. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de campo de cunho com abordagem qualitativa, etnometodológica, desenvolvido em hospitais privados e público no município de Ariquemes- RO. Tendo como amostra total de 15 enfermeiros atuantes na assistência direta ao paciente nos setores: pronto socorro, clínica médica e unidade de terapia intensiva. Como critérios de inclusão de inclusão: enfermeiros atuantes no setor, excluindo os enfermeiros que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou os que estejam de férias ou licença, com parecer de aprovação do CEP nº. 2.804.661. Para o tratamento dos dados, estes foram organizados de acordo respostas expostas por transcrição na integra e expostos por categorias analisadas. Resultados e Discussões: De acordo com os discursos, os enfermeiros apontaram que tem disposição para receber, cuidar e lidar com as situações que aparecem durante os cuidados frente ao processo de morte. Consideram a morte como um evento natural, e que respeitam e se comprometem com o momento necessário e que desde do início da graduação os acadêmicos sejam sensibilizados para assistência adequada para tal momento e preparados psicologicamente. Citam que a falta de preparo dos enfermeiros em lidar com essa situação pode desencadear a incapacidade de prestar os cuidados ao paciente e evidenciam que há carência quanto apoio psicológico institucional no processo de morte e o pós-morte, pois, consideraram -o de difícil vivencia. Conclusão: É essencial que profissionais de enfermagem tenham preparo para o processo de morte para a consolidação de uma assistência de qualidade e eficiente, promovendo ainda interação entre equipe e família.