Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS PALIATIVOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NA VISÃO DO ENFERMEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
MARIANA TEIXEIRA LOPES
Autores:
- Mariana Teixeira Lopes
- Margarete Consorti Bellan
- Raquel Machado Cavalca Coutinho
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
Devido ao aumento da incidência das doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial sistêmica, diabetes melittus, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, canceres e etc., os cuidados paliativos vem ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento pelos profissionais da saúde, essa terapêutica tem como objetivo principal, a promoção da qualidade de vida do indivíduo no qual a doença não possui mais possibilidade de cura. Muitas vezes esses pacientes sem possibilidade de cura acabam não recebendo o diagnóstico correto e são tratados nas unidades de terapia intensiva, onde acabam por utilizar todos os recursos tecnológicos, humanos e matérias para salvar uma vida a todos custo. O enfermeiro como provedor do cuidado possui um importante papel frente a essa terapêutica como a comunicação e interação com o paciente e seus familiares, a prestação do cuidado o enfrentamento de temas como a morte e o luto. O objetivo do presente trabalho foi identificar o conhecimento do enfermeiro frente ao tema, as barreiras na comunicação e no manejo da dor, as dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros durante a prestação do cuidado e o enfrentamento dos mesmo em relação aos temas de terminalidade, morte e luto. Trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza quanti- qualitativa. Foi observado que 61% das publicações relacionados ao tema foram feitas por enfermeiros e que os mesmos possuem o entendimento correto sobre o assunto porém incompleto ou falho, assim como a comunicação entre a equipe de enfermagem e os pacientes/ familiares e o manejo da dor, os quais são realizados porém acabam não sendo eficientes conforme encontrado em 14% dos artigos. Todos esses pontos podem ser justificados pela formação acadêmica não direcionada para lidar com o processo de morte (23%), seguida pela falta de preparo dos profissionais (22%), que gera dissabores e insegurança nos mesmos. Por fim pode-se concluir que por mais que os enfermeiros tenham o conhecimento sobre os cuidados paliativos, a falta de preparo e formação desses profissionais durante a graduação são dois dos principais causadores de problemas e dificuldades para esses profissionais.