Introdução: Ainda hoje no século XXI, percebe-se na sociedade diversas formas de violação aos direitos humanos. Nesse início de milênio, a sociedade continua sendo regida pela heteronormatividade. A comunidade Trans é estigmatizada pela sociedade por não ser coerente com as definições de gênero socialmente ditas "normais", tornando-a mais vulnerável a diversos tipos de discriminação e violência, conforme apontam vários estudos internacionais e nacionais. Essas atitudes estigmatizantes, que indicam esses estudos, impactam negativamente a vida das pessoas transgêneras, transexuais e travestis, dificultando em relação às oportunidades de trabalho e de convívio social, crescimento econômico e educacional, etc., que deixam como consequência danos à sua saúde biológica, emocional e física. Objetivo: colaborar com as discussões sobre a violência contra população trans, identificando e analisando a artigos acadêmicos, publicados nos últimos dez anos em periódicos das Ciências da Saúde, e que envolvam o universo transexual. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática que analisou estudos voltados para área da violência contra população trans no período de 2013 a 2018. A base de dados selecionada foi a BVS com MEDLINE e LILACS, SCIELO e PUBMED, Utilizando os descritores “Violência”, “Pessoas transgênero” e “Discriminação”. Resultados e Discussões: Foram encontrados 119 estudos associados aos descritores estabelecidos, porém, apenas 13 artigos preenchiam os critérios propostos e foram lidos na íntegra, sendo posteriormente divididos em categorias sinalizadas pelos próprios estudos e analisados de maneira conjunta. A prevalência dos principais tipos de violências sofridas pela comunidade trans foram: verbal, física, psicológica, material e sexual. Conclusão: : É nótorio a escassez dos estudos voltados para essa temática, se fazendo necessário a visibilidade para essa questão, contribuindo assim para tomada de decisões fundamentadas, dando enfoque para construção de politicas públicas que foquem nas reais necessidades da população trans, sendo imprescindível trabalhar a educação e o respeito na diversidade humana para que esse grupo possa se sentir mais acolhido e seguro no meio em que se encontram, garantindo o que é previsto na constituição federal que é o direito a vida e livre expressão.