INTRODUÇÃO: Com os avanços científicos e tecnológico, sobretudo no campo terapêutico com o advento da terapia antirretroviral, houve importantes alterações na perspectiva de vida dos indivíduos com HIV/aids. Com tais mudanças, esses indivíduos passaram a ter sobrevida maior, possibilitando-lhes a reconstrução de seus projetos de vida, nos âmbitos profissionais e pessoal, suas relações afetivas e amorosas, inclusive se planejarem a ter uma família com pessoas soronegativas ao HIV1. OBJETIVO: Identificar os fatores determinantes para o planejamento familiar em mulheres soropositivas e parceiros não reagentes METODOLOGIA Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, onde a busca de dados foram feitas nas bases de dados da biblioteca virtual em saúde(BVS), SCIELO E LILACS e sites do ministério da saúde. Para seleção dos artigos foram adotados os seguintes critérios de inclusão, artigos completos e traduzidos para língua portuguesa, que estivessem sido publicados no período entre 2008 a 2018, os de exclusão foram artigos que não abordem o tema em questão, artigos incompletos e língua estrangeira.. RESULTADO: O desejo da maternidade permaneceu entre mulheres vivendo com o HIV e muitas vezes é visto como a realização de um sonho e este não se modificou mesmo com a ciência da presença da infecção do HIV/aids. No que tange ao planejamento familiar em sua grande maioria os casais não o faziam, ou seja, muitas mulheres engravidavam sem nem se dar conta de que existe um momento propicio oportuno para tal tomada de decisão. CONCLUSÃO: Pode-se perceber através desta revisão que a maioria das mulheres mesmo sendo portadora do vírus HIV ainda manifesta o seu desejo pela maternidade, porem falta-lhes conhecimento acerca do planejamento familiar, pois a grande parte dos profissionaia estão mais preocupados em evitar a transmissão através do uso do preservativo sem de dar de conta que a mulher pode ter este desejo mesmo que nunca manifestado.