Introdução: A difícil aceitação quanto ao diagnóstico gera vários danos psicológicos e físicos aos pais, pois espera-se uma criança que foi idealizada antes ou durante a gestação nasça saudável. Objetivo: entender como os pais enfrentam esse acontecimento em seu ambiente domiciliar. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo e qualitativo que teve como base a Biblioteca Virtual em Saúde e o Google Acadêmico. Resultados: O processo de aceitação da doença do filho torna-se mais complexo por necessitar de um rompimento de crença que fazia parte do seu entendimento da saúde-doença na infância, além da dificuldade de aceitar que o filho foi acometido com tal doença, que só trazia sofrimento. A maioria dos pais narram a sensação de choque, pânico e desesperança. Aliando, nessa situação, a fé, como suporte para o dia a dia. Diante o diagnóstico, os pais procuram informações e conhecimentos para que se sintam capazes de cuidar dos filhos. Esses, muitas vezes, são mal informados, pois não tem conhecimento que o câncer poderia acontecer com uma criança. Já no ambiente domiciliar, as mães relatam que não estão presentes como antes, devido ao tratamento do filho, por não conciliar o trabalho com a doença. Conclusão: observamos que ao receber um diagnóstico de câncer de um filho, os pais têm um misto de sentimentos, expectativas e dúvidas. O processo de aceitação para eles é um processo lento e difícil, porém procuram meios de amenizar suas dores e a de seu filho. O produto desta pesquisa trouxe conhecimentos importantes, objetivando entender os pais diante um diagnóstico de câncer de um filho.