O ato de cuidar é algo inerente ao ser humano. O cuidado ao outro, em especial a um paciente acometido por uma patologia na qual a possibilidade terapêutica curativa não se faz possível, a apresentação ao cuidado paliativo desponta com algo impactante. Pensar em cuidados paliativos converge para senso comum de não haver perspectiva de atendimento ao paciente e tão pouco a família. Ou a prática do cuidado paliativo se restringe ao controle de dor e desconforto. Desenvolver novas práticas voltadas ao entendimento / aceitação das práticas focadas para cuidados ao fim de vida onde expor a impossibilidade de tratamento curativo de doenças crônico /degenerativas, câncer, relacionadas ao avançar da idade não significa término dos cuidados a esse paciente, mas sim mudança no foco de tratamento. Auxiliar ao individuo que passa ou acompanha esse processo que a morte é um processo natural, mas que não necessariamente deve ser acompanhado do sofrimento. Proporcionar aceitação de finitude de vida e recursos voltados para a paliação, conforme orientações da OMS é um desafio. As demandas que envolvem pacientes e família são variadas e distintas. A equipe multiprofissional deve ser preparada para ter olhar atento e cauteloso para situações distintas. Este trabalho justifica-se pela necessidade de identificação das informações para a prática da realização do cuidado paliativo. Como também, objetiva pontuar os efeitos que os processos da paliação causam nos diversos atores envolvidos. A metodologia qualitativa, descritiva direcionou este relato de prática profissional e vivencia em unidade de terapia intensiva. Os resultados suscitaram a demanda de orientações quanto aos conceitos e processos que envolvem o cuidado paliativo. A relevância desse estudo representa um possível avanço na conscientização do atendimento humanizado a todos os envolvidos com os cuidados até o momento da paliação.